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Cinema

Doc brasiliense sobre motoboys na pandemia terá estreia nacional em Gramado-RS

Produção brasiliense conta a história de três entregadores desde os primeiros dias da pandemia na capital federal

Redação Jornal de Brasília

19/07/2023 16h18

Foto: Reprodução

Quando a Covid-19 chegou ao Brasil, em março de 2020, algumas categorias essenciais não puderam exercer suas atividades dentro de casa. Os entregadores de aplicativo tiveram um papel fundamental para a continuidade das atividades econômicas e foram exaltados como uma categoria de serviços essenciais. Em Brasília, um documentário registrou e acompanhou a vida de três entregadores durante quase dois anos. O filme Da Porta Pra Fora foi selecionado para o 51ª Festival de Gramado, que acontecerá de 11 a 19 de agosto de 2023. É o único representante de Brasília em uma mostra competitiva.

Dirigido e roteirizado por Thiago Foresti (dos filmes Escola Sem Sentido e Manual da Pós Verdade), a produção é um retrato de como o governo brasileiro e as empresas de aplicativo trataram esses trabalhadores durante a maior crise sanitária dos tempos atuais. “Foi um filme feito com muita coragem e entrega, tanto da equipe de produção, quanto dos motoboys que toparam participar. A obra retrata momentos de tensão política e as dificuldades enfrentadas no dia a dia da profissão”, diz o diretor.

A mostra de documentários de Gramado esse ano teve recorde de inscrições, foram 175 filmes inscritos, apenas cinco selecionados. Dentre eles, Da Porta Pra Fora.

O longa-metragem se destaca por ter uma abordagem narrativa diferente, já que a história é contada totalmente pelos protagonistas do filme. “Uma coisa interessante é que não incluímos falas de ninguém, nenhum especialista ou porta-voz. Todo mundo que tem voz no filme é motoboy e fala diretamente sobre as experiências das ruas”, explica Foresti.

O diretor ressalta ainda que a ideia da produção surgiu logo nos primeiros dias da pandemia e que, por isso, o filme não poderia esperar por financiamento.

“Na primeira semana de pandemia sai com uma câmera para entrevistar alguns motoboys. Pedi para participar de grupos e para que enviassem imagens das ruas durante o lockdown. Esse projeto foi evoluindo à medida que Marcos, Sorriso e Keliane (motoboys) assumiram o lugar de protagonistas da história”.

Depois de mais de um ano de captação e entrevistas, o documentário conseguiu uma emenda de 100 mil com o deputado Fábio Felix do Psol. “O filme é realmente muito corajoso, pois foi feito em um momento muito incerto, em meio a uma pandemia e a um apagão dos recursos para a Cultura. Nós apostamos muito alto nessa obra e o dinheiro que conseguimos foi só o bastante para conseguir finalizar o filme”, conta o diretor.

Quando a Covid-19 chegou ao Brasil, em março de 2020, algumas categorias essenciais não puderam exercer suas atividades dentro de casa. Os entregadores de aplicativo tiveram um papel fundamental para a continuidade das atividades econômicas e foram exaltados como uma categoria de serviços essenciais. Em Brasília, um documentário registrou e acompanhou a vida de três entregadores durante quase dois anos. O filme Da Porta Pra Fora foi selecionado para o 51ª Festival de Gramado, que acontecerá de 11 a 19 de agosto de 2023. É o único representante de Brasília em uma mostra competitiva.

Dirigido e roteirizado por Thiago Foresti (dos filmes Escola Sem Sentido e Manual da Pós Verdade), a produção é um retrato de como o governo brasileiro e as empresas de aplicativo trataram esses trabalhadores durante a maior crise sanitária dos tempos atuais. “Foi um filme feito com muita coragem e entrega, tanto da equipe de produção, quanto dos motoboys que toparam participar. A obra retrata momentos de tensão política e as dificuldades enfrentadas no dia a dia da profissão”, diz o diretor.

A mostra de documentários de Gramado esse ano teve recorde de inscrições, foram 175 filmes inscritos, apenas cinco selecionados. Dentre eles, Da Porta Pra Fora.

O longa-metragem se destaca por ter uma abordagem narrativa diferente, já que a história é contada totalmente pelos protagonistas do filme. “Uma coisa interessante é que não incluímos falas de ninguém, nenhum especialista ou porta-voz. Todo mundo que tem voz no filme é motoboy e fala diretamente sobre as experiências das ruas”, explica Foresti.

O diretor ressalta ainda que a ideia da produção surgiu logo nos primeiros dias da pandemia e que, por isso, o filme não poderia esperar por financiamento.

“Na primeira semana de pandemia sai com uma câmera para entrevistar alguns motoboys. Pedi para participar de grupos e para que enviassem imagens das ruas durante o lockdown. Esse projeto foi evoluindo à medida que Marcos, Sorriso e Keliane (motoboys) assumiram o lugar de protagonistas da história”.

Depois de mais de um ano de captação e entrevistas, o documentário conseguiu uma emenda de 100 mil com o deputado Fábio Felix do Psol. “O filme é realmente muito corajoso, pois foi feito em um momento muito incerto, em meio a uma pandemia e a um apagão dos recursos para a Cultura. Nós apostamos muito alto nessa obra e o dinheiro que conseguimos foi só o bastante para conseguir finalizar o filme”, conta o diretor.

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