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Celebridades

Munhoz e Mariano são processados por dar bebida alcoólica a menor de idade; entenda o caso

A acusação, feita pelo pai do garoto e o próprio filho, conta que o menino tinha 15 anos na época do ocorrido

Redação Jornal de Brasília

19/09/2023 15h37

Foto: Reprodução

Os cantores Munhoz e Mariano, dupla sertaneja conhecida pela música Camaro Amarelo, foram processados após um show no Mato Grosso do Sul, em junho. Eles foram acusados de dar bebida alcoólica a um garoto menor de idade na ocasião.

Segundo o UOL, a acusação, feita pelo pai do garoto e o próprio filho, conta que o menino tinha 15 anos na época do evento e foi chamado ao palco para uma competição de dança, com prêmio. A premiação em questão era uísque puro, que foi despejado diretamente na boca do jovem.

“Provam as filmagens que os requeridos [Munhoz e Mariano] fizeram com que o adolescente ingerisse altíssimas doses de uma bebida alcoólica fortíssima, até praticamente perder os sentidos Salienta-se que, pela idade do requerente, este não era capaz de consentir com o ato que estava sendo praticado”, consta o processo. Segundo eles, o menino foi hospitalizado após o ocorrido e não houve socorro por parte da dupla.

Em ação aberta na Vara Cível da Comarca de Jardim, em Mato Grosso do Sul, pai e filho cobram uma indenização por danos morais de R$ 500 mil.

Em nota ao Estadão, os advogados da dupla, Douglas de Oliveira e Pedro Vale, responderam à acusação. “[O menino] estava com seu pai no evento, já estava consumindo álcool e, somente subiu ao palco por ter se apresentado como maior de idade”. Segundo eles, há “vasto acervo probatório, composto por fotos, vídeos, ata notarial e informações da própria rede social do garoto, em que ele aparece consumindo álcool e fazendo uso de cigarros frequentemente, em várias ocasiões, inclusive na presença dos pais e familiares, que deveriam tutelar pela sua integridade”.

“A dupla e a empresa MM Produções esperam o apoio do Ministério Público e o Conselho Tutelar para tomarem as medidas a fim de investigar e apurar a responsabilidade dos pais”, finalizou a nota.

Estadão Conteúdo

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