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Celebridades

Monark descobre no ar que seu canal foi suspenso e discute com Mamãe Falei

Na ocasião, Monark entrevistava Mamãe Falei em seu podcast, quando foi informado que sua conta na plataforma de streaming foi desativada

FolhaPress

09/11/2022 10h50

Durante um bate papo no podcast ‘Cara a Tapa’, o youtuber diz que “devia ter ficado quieto” ao invés de pedir desculpa

Foto/Reprodução

Maceió – AL

O influenciador digital Bruno Aiub, conhecido por Monark, discutiu ao vivo com o ex-deputado estadual Arthur do Val, o Mamãe Falei, após descobrir que teve seu canal do YouTube bloqueado nesta terça-feira (8) por uma decisão judicial, devido ao fato de ter replicado fake news sobre o processo eleitoral brasileiro.

Na ocasião, Monark entrevistava Mamãe Falei em seu podcast, quando foi informado que sua conta na plataforma de streaming foi desativada. O influenciador disse acreditar que a suspensão foi motivada por ter compartilhado a live do argentino Fernando Cerimedo, responsável pelo canal “La Derecha Diário”, do YouTube, com mentiras sobre o resultado das eleições do país.

“Isso é por causa que eu divulguei a live do argentino lá, provavelmente”, declarou.

Arthur do Val disse concordar com a decisão da Justiça por considerar que a live do argentino foi criminosa, e se configura como “um atentado contra a nossa democracia”, além de incitar os brasileiros a “se rebelarem contra nossas instituições democráticas”.

Contrariado, Monark chamou o ex-deputado de “ditador” e criticou o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, a quem ele também classificou como “ditador”.

“O quê? É crime agora aparentemente divulgar o conteúdo e falar: ‘olha isso aconteceu’. Você concorda com isso? Então você é um ditador”, disse o youtuber.

“Não [sou ditador]. A live do argentino é basicamente um atentado contra nossa democracia, ele está mentindo sobre o processo eleitoral, e você não pode fazer isso quando tem pessoas nas ruas quebrando as coisas e querendo matar as pessoas por causa disso” se justificou Do Val.

“Você, indiretamente, está mandando as pessoas se rebelarem contra nossas instituições democráticas e isso é crime. É justo que o argentino se ferre, você perder suas redes não. Agora o que eu acho é que a live do argentino deve ser bloqueada, você perder suas redes não. A liberdade de expressão não pode ser usada para cometer crime”, completou Mamãe Falei.

ENTENDA

Em uma live, Fernando Cerimedo, que é apoiador declarado do presidente derrotado Jair Bolsonaro (PL), disse, sem apresentar qualquer prova, que cinco modelos das urnas eletrônicas usadas na eleição deste ano registraram mais votos para o candidato eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Esses modelos, diz o dossiê, não teriam sido submetidos a teste de segurança. Apenas a urna 2020 teria passado pelo crivo de peritos de universidades federais e das Forças Armadas. Essa informação é falsa porque todos os modelos da urna já tinham sido submetidos a teste.

De acordo com a Justiça Eleitoral, todos os modelos são colocados à prova antes do pleito -com testes transparentes e auditáveis por autoridades e partidos.

A reprodução da live -gravada na Argentina, segundo Cerimedo- fez com que o deputado bolsonarista eleito Nikolas Ferreira (PL-MG) tivesse as contas do Twitter e do Instagram suspensas por divulgação de informações falsas.

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