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Celebridades

Cineasta iraniano é proibido de deixar o país para integrar júri do Festival de Cannes

O cineasta é conhecido pelos filmes “Lerd”, de 2017, “Manuscritos Não Queimam”, de 2015, e “Be omid-e didar”, de 2011

FolhaPress

05/05/2023 15h34

Foto: Getty

São Paulo – SP

O cineasta iraniano Mohammad Rasoulof, conhecido pelo drama “Não Há Mal Algum”, de 2020, foi proibido pelo governo de seu país de deixar o mesmo para integrar o júri da mostra Un Certain Regard, ou Um Certo Olhar, do Festival de Cannes deste ano, segundo a revista Variety.

De acordo com o diretor de 50 anos, as autoridades iranianas não justificaram a decisão. Em fevereiro, Rasoulof saiu temporariamente de uma prisão no Teerã, após ser encarcerado em julho de 2022 por fazer críticas ao governo iraniano, do qual o cineasta é dissidente.

A proibição ocorre pouco após outro importante cineasta iraniano dissidente, Jafar Panahi, deixar a prisão. Em seguida, o banimento de viagem de Panahi foi derrubado e ele e sua mulher, Tahereh Saeedi, deixaram o país rumo a um local não divulgado.

Rasoulof, por sua vez, já havia sido impedido de viajar à Alemanha, em 2020, para buscar o prêmio Urso de Ouro, concedido a ele pelo júri do Festival de Berlim.

O cineasta também é conhecido pelos filmes “Lerd”, de 2017, “Manuscritos Não Queimam”, de 2015, e “Be omid-e didar”, de 2011, pelos quais foi premiado na mostra Un Certain Regard, em Cannes.
Nenhum trabalho dele foi exibido comercialmente no Irã, que proibiu todos os filmes do diretor

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