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BBB

Sarah diz acreditar que sofreu racismo de Bruna e evita ver vídeo de rima

Já a equipe de Bruna descartou a possibilidade de racismo e ameaçou de processo quem apontasse questões raciais na rima

FolhaPress

22/04/2023 14h37

Sarah Aline falou pela primeira vez sobre a polêmica rima em que Bruna Griphao, sem citar o nome da psicóloga, supostamente critica o “jogo confortável” da rival e relaciona sua imagem a uma banana.

“Aqui, se você tá confortável, come uma banana. Quando tá desconfortável, todo mundo espana”, disse a atriz.

Em entrevista ao jornal Extra, Sarah afirmou que tem evitado assistir ao vídeo e disse que, embora não se sinta surpresa, ficou chateada e frustrada ao tomar conhecimento do episódio.

“Zero surpresa em saber que aconteceu isso. Isso está muito relacionado às influências do racismo estrutural, que se instala nas nossas relações quando a gente menos percebe. A cabeça da Bruna não passou pelo filtro de que ela estava sendo racista naquela hora. Me incomodei muito, sim”, disse.

“Estou muito chateada e frustrada. Fico triste de ter vivido isso, mas feliz que isso virou uma pauta. Muitas pessoas que não sabiam sobre o reflexo do racismo puderam aprender um pouco mais”, disse.
RELEMBRE

Na época do episódio, o presidente da Associação Nacional de Advogados Negros, Estevão Silva, classificou o episódio como racismo recreativo, em conversa Splash.

“A atitude da BBB Bruna Griphao é inaceitável, há muito tempo o movimento negro vem defendendo a criminalização das falas racistas mesmo que em caráter de brincadeira, porque brincadeiras também ofendem e machucam, sendo assim não é um assunto novo em debate”, disse Silva.

Já a equipe de Bruna descartou a possibilidade de racismo e ameaçou de processo quem apontasse questões raciais na rima.

“Não há qualquer crime nas palavras ditas por Bruna Griphao. Lembrando que todos aqueles que, através de suas redes sociais ou qualquer outro meio, imputarem à participante a odiosa conduta de prática de racismo, poderão responder criminalmente pelo crime de calúnia de acordo com o código penal, e responder civilmente pela reparação dos danos causados à participante”, diz a nota, assinada pelos advogados Patrick Berriel e Luis Gustavo Trotta.

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