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Economia

Marinho: redução do custo da Caixa irá permitir construção de 350 mil novas casas

O projeto prevê a criação de 2 milhões de novos empregos e a arrecadação de R$ 11 bilhões em impostos pelos cofres públicos

Redação Jornal de Brasília

26/08/2020 9h28

Cerimônia de lançamento do Programa Casa Verde e Amarela

O ministro de Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, afirmou nesta quarta-feira, 26, que serão entregues 1,95 milhão de unidades habitacionais pelo programa Casa Verde e Amarela até 2024.

De acordo com Marinho, em entrevista à rádio Bandeirantes, a redução do custo de contratação da Caixa Econômica Federal para mediar o financiamento irá permitir a construção de 350 mil unidades acrescidas às 400 mil por ano previstas pelo programa.

Segundo explicou o ministro, o projeto prevê a criação de 2 milhões de novos empregos e a arrecadação de R$ 11 bilhões em impostos pelos cofres públicos.

Bolsonaro

Marinho afirmou ainda durante a entrevista que o presidente Jair Bolsonaro “baterá o martelo na sexta-feira (28)” sobre as alternativas de implementação do programa de distribuição de recursos Renda Brasil.

Teremos uma reunião técnica na sexta-feira pela manhã com os técnicos de cada ministério e no final da tarde, com o presidente da República, teremos a oportunidade de definir qual a política que será apresentada ao Congresso“.

De acordo com Marinho, em princípio a decisão é de prorrogar o atual auxílio emergencial até dezembro com a redução gradual do valor repassado e, a partir de janeiro do próximo ano, implementar o novo programa de distribuição de renda. Sobre as formas de financiamento do programa, o ministro afirmou que prefere não especular sobre o fundo que viabilizará os repasses nem antecipar a decisão a ser tomada na sexta-feira.

Marinho disse também que esteve reunido nesta quarta-feira com o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, após a ausência de Guedes na terça-feira na cerimônia de lançamento do programa Casa Verde e Amarela. Guedes tem sido uma voz dentro do governo a favor da agenda liberal e publicamente contra a expansão dos gastos públicos em infraestrutura, defendida por Marinho.

Estadão Conteúdo

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