Menu
Economia

Como cuidar dos investimentos diante do COVID-19?

Jornal de Brasília

14/04/2020 16h26

O mundo está em estado de alerta desde quando a Organização Mundial da Saúde (OMS)
decretou pandemia do novo coronavírus (COVID-19), no dia 11 de março. Com o aumento
do número de pessoas infectadas a cada dia, os países precisaram instaurar medidas
drásticas para conter a proliferação do vírus, como a imposição de quarentena e isolamento
da população, restrição da abertura de lojas e do comércio, fechamento de fronteiras e
aeroportos, dentre outras.
Os impactos econômicos do coronavírus ainda não foram mensurados, visto que a
pandemia ainda não completou seu curso. Especialistas apostam que, em muitos países, a
transmissão continua em ascensão.
Os reflexos de curtíssimo e curto prazo, no entanto, já podem ser sentidos nos mercados
financeiros, inclusive, já reverberaram no Brasil, especialmente com a queda da Bolsa de
Valores, chegando a acionar mais de uma vez o circuit breaker (mecanismo de segurança
utilizado pela B3 para interromper todas suas operações quando os preços das ações
sofrem grandes quedas), e a alta das moedas como o dólar e o euro.


Impactos do coronavírus no bolso do investidor


Quando o mercado financeiro passa por crises, principalmente como a atual que está
"chacoalhando" as economias globais, elas ocorrem por alguns motivos. Um deles é
determinado por um evento que cause imprevisibilidade, como é o caso do novo
coronavírus. Na prática, os investidores ficam receosos por não saberem os reais efeitos da
pandemia na economia, quando ela acabará, quantos países serão atingidos. Com isso,
tendem a adotar posturas mais conservadoras.


Protegendo os investimentos


Para evitar grandes perdas nas carteiras de investimentos, os especialistas de mercado
alertam que as crises são cíclicas, o que significa que em determinado momento o mercado
vai dar início à sua recuperação.
E fator que corrobora essa explicação é que as pandemias e epidemias têm a duração de
mais ou menos quatro meses; adiciona-se a isso os avanços científicos para se desenvolver
a vacina para combater a doença.
Diante desse cenário, se o investidor não precisar de dinheiro para arcar com despesas ou
gastos extras, a sugestão é manter a calma e ter paciência para aguardar a recuperação
dos investimentos.

Os investidores com mais apetite a risco estão aproveitando a oportunidade para ampliar
seus ativos e comprar mais ações, visto que muitas delas estão apresentando quedas.
Mesmo assim, é preciso ter cuidado e saber equilibrar a carteira.


Dicas para enfrentar a crise do novo coronavírus


Antes de tomar qualquer decisão sobre a carteira de investimentos, os especialistas
recomendam que os investidores analisem as possibilidades e não ajam no calor das
emoções. Além disso, eles orientam:
? Controlar a ansiedade e não entrar em pânico;
? Paciência, visto que este cenário pode durar mais alguns meses;
? Reavaliar a estratégia de investimento conforme o perfil do investidor, especialmente
com relação ao apetite a risco;
? Em caso de dúvida, buscar ajuda especializada;
? Diversificar os investimentos; e
? Acompanhar o cenário macroeconômico.
Planejamento é uma palavra que deve andar lado a lado dos investidores, isso porque
momentos como o que o mercado está enfrentando de grande volatilidade podem acontecer
rapidamente. Há especialistas que dizem que deve-se preparar para o pior, pois assim é
possível trabalhar para que os investimentos, sejam de renda fixa o variável consigam
sobreviver aos maus períodos.
Por: Experta media

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado