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Brasília

Urgente: Em nota, Secretaria de Saúde contesta MPDFT em relação a ocupação de leitos

A SES afirmou que todos os dados apresentados na Sala de Situação, correspondem à real estrutura montada para o atendimento aos pacientes infectados pelo Coronavirus

Marcus Eduardo Pereira

30/06/2020 19h56

Foto: Divulgação/Agência Saúde

Após o Jornal de Brasília divulgar uma matéria onde o MPDFT afirmava que a taxa de ocupação dos leitos no Distrito Federal, havia atingido seu ápice, a Secretaria de Saúde do DF se posicionou.

Por meio de nota, a SES afirmou que todos os dados apresentados na Sala de Situação, correspondem à real estrutura montada para o atendimento aos pacientes infectados pelo Coronavirus.

O MPDFT havia refutado a informação da SES de que diferença entre a quantidade de leitos apresentadas pela Sala de Situação e e pela Central de Regulação.

De acordo com o SES, “a Central de Regulação da Secretaria trabalha na distribuição das demandas de internação de pacientes nos leitos disponibilizados em cada unidade hospitalar da rede publica e nos Hospitais de Base e Regional de Santa Maria, bem como nas seis UPAs, administrados pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF), obedecendo aos critérios de classificação destes leitos”.

Segundo a nota, os leitos desocupados por pacientes da Covid-19, passam por rigoroso processo de desinfecção, assim como todos os aparelhos utilizados por estes pacientes. Esta operação demanda tempo e é classificada como “manutenção” e, por conseguinte, aparecendo na Central com esse status.

Confira a nota na íntegra:

A Secretaria de Saúde (SES) esclarece que todos os dados apresentados na Sala de Situação, correspondem à real estrutura montada para o atendimento aos pacientes infectados pelo Coronavirus e que necessitam de suporte ventilatório, como preconiza a portaria 510 do Ministério da Saúde, publicada no dia 16 de junho de 2020.

A SES esclarece, também, que a Central de Regulação da Secretaria trabalha na distribuição das demandas de internação de pacientes nos leitos disponibilizados em cada unidade hospitalar da rede publica e nos Hospitais de Base e Regional de Santa Maria, bem como nas seis UPAs, administrados pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF), obedecendo aos critérios de classificação destes leitos, de acordo com cada característica:

– Leitos de UTI – Unidade de Terapia Intensiva
– Leitos de UCI – Unidade de Cuidados Intermediários
– Leitos de UCIN – Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais

Todos estes leitos possuem suporte ventilatório, pré-requisito indispensável para o tratamento dos casos graves da COVID-19, porém, nem todos estão, obrigatoriamente, cadastrados na Central de Regulação. Portanto a Central só visualiza aqueles que constam na regulação central, ficando os demais, disponibilizados nos hospitais referenciados pela SES para atendimento de pacientes do Coronavirus.

É de bom tom salientar que os leitos utilizados por pacientes Covid-19, quando desocupados, passam por rigoroso processo de desinfecção, assim como todos os aparelhos utilizados por estes pacientes. Esta operação demanda tempo e é classificada como “manutenção” e, por conseguinte, aparecendo na Central com esse status. Essa é a dinâmica imposta pela pandemia, principalmente, neste momento, quando nos aproximamos do pico e, consequentemente, com o surgimento de maior números de casos.

O momento exige união e esforço de todos para ajudar a saúde a produzir resultados para o bem comum.

Segue abaixo, link da Portaria 510 do Ministério da Saúde:
http://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-510-de-16-de-junho-de-2020-261922248

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