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Brasília

Suspeitos de matar jovem em bloco de carnaval no DF são menores de idade

Foi identificado pela equipe da polícia, até o presente momento, os crimes de latrocínio e dois roubos de celulares cometidos pelos rapazes

Redação Jornal de Brasília

12/03/2020 15h03

Foto: Cláudio Py/Jornal de Brasília

Cláudio Py
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Os policiais da 5ª Delegacia de Polícia (DP) prenderam hoje (12) o suspeito de ter matado o estudante Matheus Barbosa Magalhães Costa, de 18 anos, no bloco de pré-carnaval “Quem Chupou vai Chupar Mais”, no dia oito de fevereiro deste ano. Segundo investigação, o crime foi cometido por quatro rapazes, sendo dois menores de idade.

Foi identificado pela equipe da polícia, até o presente momento, os crimes de latrocínio e dois roubos de celulares cometidos pelos rapazes. “No dia oito de fevereiro, os quatro estavam praticando arrastões com facas e canivetes, o que propiciou uma confusão generalizada. Em um determinado momento, eles tentaram puxar a mochila do Matheus com o intuito de roubá-la, contudo, o jovem a segurou em um ato de defesa, no susto. Neste momento, os criminosos passaram a agredi-lo com socos, chutes e facadas”, disse o delegado da 5ª DP, Felipeh Lima.

O delegado afirmou que a polícia recebeu série de denúncias anônimas sobre o caso nas últimas semanas, o que contribuiu para o êxito das investigações. Não obstante a isso, uma das vítimas de roubo procurou a delegacia e reconheceu os quatro supostos infratores através de fotografias dos suspeitos. “Após identificarmos os autores do crime, realizamos hoje uma operação para cumprir dois mandados de prisão preventiva e duas buscas de apreensão”, disse o delegado.

Os dois rapazes de 18 anos estão sendo acusados de crime de latrocínio consumado, roubo e corrupção de menores. Até o presente momento, um dos supostos criminosos permanece foragido da polícia. O delegado afirma que as investigações continuam até encontrá-lo e capturá-lo.

Em relação aos dois jovens menores de idade envolvidos no crime, o delegado encaminhou todas as informações para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) para que eles possam agir no caso. Ele afirma que não tem conhecimento sobre o que vai acontecer com os dois, contudo, reitera que um dos envolvidos já cometeu diversos outros crimes.

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