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Brasília

Suspeito de espancar, castrar e esfaquear homem em Ceilândia é preso

O mandado de prisão preventiva de P.P.S. é por homicídio qualificado. Um amigo de José estava na casa no dia do crime e também foi esfaqueado e espancado

Redação Jornal de Brasília

13/12/2019 12h06

Foto: Divulgação/PCDF

Aline Rocha e Lucas Neiva
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O suspeito de assassinar o sapateiro José Anchieta de Madeiros, 59 anos, que sangrou até a morte após ser castrado, espancado e esfaqueado foi preso nesta sexta-feira (13). O crime, cometido por Pedro Paulo dos Santos, 22 anos, ocorreu na casa onde José morava, na Chácara 7 do Sol Nascente, em Ceilândia. 

O mandado de prisão preventiva de Pedro Paulo é por homicídio qualificado. Um amigo de José, 48 anos, estava na residência no dia do crime e também foi esfaqueado e espancado, mas conseguiu fugir. 

O grupo que Paulo é acusado de liderar era extenso: além dele, outras seis pessoas são suspeitas de participar do crime, sendo quatro adolescentes. O assassinato foi um linchamento promovido em função de um boato promovido por sua mãe, que afirmava ter visto José mostrando os genitais a uma criança na véspera do assassinato. “A mãe do pedro disse que viu, espalhou na vizinhança e eles se reuniram à noite para matar ele”, narra Maurício Lacozzilli, Delegado-Chefe da 23ª DP.

Maurício acredita que a conduta de que José era acusado não passava de um boato. “Ele não tinha nem antecedentes. Geralmente esse pessoal que é tarado tem várias passagens por não conseguir se conter. E mesmo que tenha feito, não justifica o que eles fizeram”, declara.

Segundo a testemunho relatou para a 23ª Delegacia de Polícia (DP) a casa foi invadida por dois homens armados com facas. Após o espancamento, as vítimas foram obrigadas a sair da casa e, já na rua, levaram diversas facadas e José teve o órgão genital arrancado e sangrou até a morte. 

O amigo conseguiu fugir e foi socorrido no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), onde tratou de ferimentos nas costas, na barriga e no braço. Após alta ele prestou depoimento na 23ª DP, mas não soube explicar a motivação do crime ou dar informações sobre os suspeitos.

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