Uma brincadeira resultou na intoxicação de 16 alunos do Centro de Ensino Fundamental 2, na 107 Sul. Isso porque um estudante teria levado para a escola o fruto de uma palmeira conhecido como pó de mico. O principal efeito da substância, a coceira, rapidamente começou a ser sentido pelos adolescentes, que têm 13 e 16 anos de idade.
Outros dois alunos teriam participado da ação. O pó de mico foi espalhado por duas salas. A direção da escola acionou o Corpo de Bombeiros, que fez o atendimento no local e encaminhou os alunos que apresentaram reação alérgica aos hospitais Materno Infantil (Hmib) e de Base. Todos foram medicados e passam bem.
Já os três estudantes que teriam feito a brincadeira tiveram como punição a suspensão das aulas por três dias. Os pais deles foram chamados pelo CEF 2, para que tomassem conhecimento do caso. Funcionários da escola precisaram lavar as salas para evitar que mais alunos tivessem contato com a substância
Caso recorrente
Esta não é a primeira vez que estudantes vão parar no hospital por causa do pó de mico. No DF, brincadeira de mau gosto é feita com frequência entre as crianças. Em 2009, 80 estudantes de nove anos a 15 anos do Centro Educacional Caseb, na 508 Sul, tiveram a mesma reação alérgica. Os setores de clínica geral e de pediatria do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) ficaram lotados de crianças e adolescentes uniformizados em busca de atendimento.
No ano seguinte, o mesmo aconteceu na Escola Classe 214 Sul. Um aluno teria pego a planta perto da escola e levado para a sala de aula. Depois, um grupo de alunos teria passado o pó de mico nos braços e pernas dos colegas. O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) socorreu aproximadamente 30 crianças.
Saiba mais
Marcas e vermelhidão na pele, além de irritação no nariz, são as reações provocadas pelo pó de mico. Se for inalado, pode causar uma intoxicação grave. Mas outras plantas costumam ser confundidas com pó de mico devido às reações parecidas. Pequenos filamentos vegetais secos provocam alergia e coceira na pele.
