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Brasília

Polícia Civil apreende outro carro de luxo ligado ao esquema Kriptacoin

Arquivo Geral

04/10/2017 16h49

Divulgação/PCDF

A Polícia Civil do Distrito Federal apreendeu, nesta quarta-feira (4), um carro de luxo avaliado em R$ 350 mil. O Porsche, de acordo com a corporação, estava em Goiânia e pertencia a um dos líderes da Kriptacoin, usada para obter lucros a partir de uma “pirâmide financeira”.

Com esta apreensão, 15 carros de luxo e um avião foram localizados pelos policiais da Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor e Ordem Tributária e a Fraudes (CORF). Os bens devem ser leiloados para ressarcir as cerca de 40 mil pessoas que acreditaram na promessa de dinheiro fácil, por meio da falsa moeda virtual.

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Organização mandava áudios com promessas e ameaças aos investidores; ouça

O Ministério Público do DF denunciou 16 pessoas presas na Operação Patrik, que desarticulou a organização criminosa, pelos crimes de organização criminosa, pirâmide financeira, estelionato, uso de documentos públicos, lavagem de dinheiro e obstrução à Justiça.

Ameaças

A organização criminosa da Kriptacoin que usava a promessa de dinheiro fácil costumava mandar áudios com possibilidades e ameaças aos aplicadores. A investigação da Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor e Fraudes (Corf) em parceria com a Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos do Consumidor (Prodecon) do Ministério Público do Distrito Federal, descobriu que o grupo indicava ampliação da moeda para o mercado internacional como forma de convencimento. Em áudio, o presidente Welbert Richard dizia que a negociação estava certa.

Golpe

As atividades do grupo começaram em janeiro de 2017. Pessoas eram induzidas a aplicar o seu dinheiro na moeda virtual com a promessa de 1% de lucro ao dia. Como forma de convencimento, os envolvidos promoviam festas de música eletrônica e ostentavam carros de luxo, além disso, falavam que, em até seis meses, os investidores teriam ganhado R$ 1 milhão. No início, era possível o saque de qualquer quantia, depois, a empresa permitia saques no limite de R$ 600. Com o tempo, as vítimas tiveram dificuldades para resgatar o dinheiro aplicado, inclusive com coações e ameaças.

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