Na manhã desta quarta-feira (15), oito pessoas foram presas acusadas de cometerem o crime de grilagem de terras na região da Ponte Alta, no Gama.
Segundo a Polícia Civil (PCDF), o grupo parcelava e vendia lotes em uma chácara de aproximadamente 3 hectares. Cada lote tinha de 300 m² a 400 m² e era vendido por R$ 75 mil. Dado o valor, as investigações suspeitam que os grileiros tenham faturado mais de R$ 7 milhões.
A área em que os acusados atuavam é de propriedade da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). Agentes já haviam passado pelo local derrubando lotes irregulares, mas o grupo ignorava a ação e voltava a cometer o parcelamento tempos depois.
Os acusados foram presos nas regiões administrativas de Vicente Pires, Samambaia, Gama, Riacho Fundo e no Plano Piloto. A operação, denominada Sem Liminar, é de responsabilidade da Delegacia de Combate à Ocupação Irregular do Solo e aos Crimes contra a Ordem Urbanística e o Meio Ambiente (Dema/PCDF).
