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Brasília

PCDF prende 17 suspeitos de auxiliar na grilagem de terras no Sol Nascente

É a terceira fase da Operação Horus, que combate os crimes de grilagem e tráfico de drogas no Sol Nascente desde 2015. Ao todo, 35 pessoas já foram presas

Willian Matos

16/06/2020 7h45

Nesta terça-feira (17), a Polícia Civil (PCDF), em ação conjunta com o Ministério Público (MPDFT), prendeu 17 suspeitos de auxiliar no crime de grilagem de terras no Setor Habitacional Sol Nascente. Também foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão.

A ação faz parte da terceira fase da Operação Horus, que combate este tipo de crime na região. Segundo investigações, os 17 presos nesta terça (17) davam suporte aos grileiros presos na segunda fase da Horus, realizada em setembro do ano passado. A gangue é chamada de Comando Sol Nascente.

O grupo, ainda de acordo com a PCDF, ameaçava e chegava a matar grileiros rivais para dominar não só o parcelamento irregular do solo, mas também o tráfico de drogas no Sol Nascente. 

Agentes foram às ruas de Ceilândia para cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão. Foto: Divulgação/PCDF

Desde 2015; PMs envolvidos

As investigações tiveram início há cerca de cinco anos, em 2015. O crime de grilagem na região é antigo: há registros da prática em 2009. Entre 2009 e 2015, foram registrados 205 homicídios e 224 tentativas de homicídios, entre outros crimes.

As prisões foram sendo realizadas desde 2015. Em 2019, segundo a PCDF, a gangue foi completamente desarticulada através da Operação Horus. Na ocasião, sete policiais militares foram presos acusados de dar suporte aos criminosos. Já estiveram como alvo das investigações, inclusive, o tio da primeira-dama Michelle Bolsonaro João Batista Firmo Ferreira, e o sargento da PMDF José Cláudio Bonina, famoso PM de Ceilândia conhecido como Véi da 12.

Contando com a ação desta terça (16), foram presas 35 pessoas envolvidas nos crimes apurados, que vão de homicídio a tráfico de drogas. Também foram realizados 34 mandados de busca e apreensão.

A operação é de responsabilidade da Coordenação Especial de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Cecor). O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do DF (MPDFT), auxiliou os policiais em todas as etapas da investigação.

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