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Brasília

Novidades para as UPAs do DF 

Novo sistema de gestão é implantado e novo galpão chega para abrigar insumos

Redação Jornal de Brasília

05/12/2019 15h15

Da Redação
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Todas as seis Unidades de Pronto Atendimentos (UPAs) do Distrito Federal já contam com o novo sistema de gestão hospitalar capacitado para garantir uma administração mais eficiente de todos os recursos humanos e materiais, bem como um melhor atendimento aos pacientes e usuários dessas unidades. A primeira a receber foi a de Ceilândia, em outubro, e as demais – Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Sobradinho, São Sebastião e Samambaia – foram contempladas em novembro. A ferramenta permite gerar dados financeiros detalhados de cada paciente e melhora a gestão dos recursos e o atendimento dos pacientes

O IGESDF investiu R$ 21 milhões para implantação da ferramenta. Desse total, R$ 13,4 milhões foram aplicados em um sistema de cabeamento estruturado de rede, R$ 5,5 milhões em switches (equipamentos que possibilitam a conexão em redes) e R$ 2,1 milhões na compra de 400 computadores. Está em andamento um processo para aquisição de duas mil máquinas.

A primeira unidade do IGESDF a receber o Sistema de Gestão Hospitalar Soul MV foi o Hospital de Base. Em breve, também será contemplado o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), integrando as oito unidades administradas pelo IGESDF num sistema único e moderno de gestão. Segundo o superintendente de Tecnologia da Informação (TI) do IGESDF, Marcos Flávio de Souza, “o Soul MV gerencia informações estratégicas, administrativas, financeiras, clínicas e assistenciais, proporcionando uma gestão mais eficiente e um melhor atendimento para os pacientes, assim como ocorre atualmente nos melhores hospitais do Brasil”.

O IGESDF está migrando de um sistema simples de prontuário eletrônico para um Sistema de Gestão Hospitalar, que integrará os dados dos prontuários dos pacientes aos controles de estoques (farmácia e almoxarifado), ao financeiro e aos demais setores, “aumentando o controle e a eficiência sobre atendimento e gastos”, ressalta Souza.

Os benefícios alcançados são a apuração de custos, redução do tempo para a classificação de risco e atendimento em razão da eficiência do sistema, monitoramento da produção dos profissionais, melhor gestão de documentos e exames laboratoriais, bem como uso eficiente de todos os recursos disponíveis, resultando na melhoria da qualidade do atendimento.

“A nova ferramenta permite gerar relatórios mais detalhados, inclusive, futuramente, será possível rastrear todos os medicamentos e insumos utilizados por cada paciente. Com a reunião de informações clínicas e assistenciais de todos os atendimentos, será possível mensurar exatamente quanto é gasto com cada paciente”, enfatizou Marcos Flávio.

A ferramenta também simplifica o armazenamento de dados, facilitando o dia a dia de médicos, equipe de enfermagem e demais profissionais de saúde, além de garantir a segurança do paciente. “Os relatórios são visualizados em painéis que mostram métricas e indicadores importantes para alcançar objetivos e metas traçadas, facilitando a compreensão das informações geradas, auxiliando a tomada de decisão dos gestores”, explicou o superintendente.

Principais benefícios 

– Integração com processos de diversas áreas

– Ferramentas que dão suporte a decisões clínicas baseadas em evidências, conhecimento farmacêutico e equipamentos de monitorização do paciente.

– Garante a legibilidade absoluta das informações do prontuário.

– Otimiza a comunicação entre profissionais de saúde no atendimento ao paciente.

– Assegura a padronização e a eficiência dos processos clínico-assistenciais.

– Facilita a análise estatística das informações clínicas e a utilização de protocolos clínicos.

– Colabora com a satisfação dos pacientes por meio da agilidade proporcionada durante o atendimento.

– Contribui com a humanização do atendimento.

– Assegura as atividades realizadas pelos profissionais de saúde e garante a qualidade na assistência ao paciente

– Proporciona maior controle dos riscos e eventos adversos, aumentando a segurança do paciente.

– Contribui para a redução de custos com desperdícios de materiais e medicamentos.

– Viabiliza a substituição do SAME por um processo 100% digital, maximizando a segurança das informações.

– Atendimento mais rápido, ágil e dinâmico, além de uma abordagem mais humanizada.

– Identificação natural dos casos mais graves, garantindo a priorização à vida.

– Maior qualificação no serviço prestado aos pacientes.

– Organização do fluxo de pessoas nas urgências e emergências.

Novo galpão

Além do novo sistema um prédio com cinco pavimentos e galpão com câmaras frias foi alugado pelo IGESDF para estocar, garantir o melhor controle e distribuição em tempo ideal de medicamentos e equipamentos em todas as unidades administradas pelo instituto, que são o Hospital de Base (HB), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e as seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

O espaço localizado no SIA foi visitado, nesta quarta-feira (4), pelo vice-presidente do IGESDF, Sérgio Costa, acompanhado de diversos gestores.  No local, funcionará o Núcleo de Insumos Farmacêuticos e a Gerência de Insumos e Logística, bem como será implantada a Central de Operação Logística para aumentar a eficiência dos trabalhos. 

“Melhorar a logística é uma das nossas 15 metas previstas para 2019/2020. Nosso objetivo é organizar, estruturar e melhorar o reabastecimento de todos os estoques do instituto. Vamos ter mecanismos mais modernos de abastecimento, que seguem todas as normas de vigilância sanitária e um centro de distribuição para que possamos manter abastecidas, no tempo certo, as unidades”, ressaltou Sérgio Costa.

O vice-presidente explicou que, atualmente, o serviço de distribuição de medicamentos e equipamentos está centralizado no Hospital de Base, mas com a expansão do instituto foi necessário ampliar o espaço de armazenamento.  “Temos estoques com valores altíssimos que são armazenados. Com o operador logístico, vamos fazer o controle de ponta a ponta dos insumos e a melhor distribuição, com dispensação unitária por paciente. Dessa forma, teremos o total controle de todo o ciclo de distribuição para as unidades”, reforçou. 

O diretor de Atenção à Saúde, Júlio César Ferreira, destacou que o IGESDF conta com um dos maiores hospitais do Centro-oeste, que é o Hospital de Base. Somando a estrutura do Base com as UPAs e o Santa Maria, são mais de mil leitos de internação e UTI, além de salas cirúrgicas. 

“Nossa operação assistencial é extremamente relevante para o DF em razão da complexidade e do número de atendimentos. Por isso, é muito importante que tenhamos eficiência logística. Vamos ganhar não só em economicidade, mas também na qualidade da assistência aos pacientes”, disse Júlio César.

A diretora de Logística e Serviços, Karine Mesquita, descreveu que, no local, são quatro câmeras frias para armazenamento dos medicamentos na temperatura ideal, além dos cinco pavimentos para estrutura administrativa.  “Buscamos um ambiente para atender todo o estoque, que contasse com câmaras frias e fornecesse espaço para as áreas administrativas, que acompanharão todo o processo”, explicou.

Segundo ela, nesta semana, está sendo feito a vistoria no prédio. Na próxima semana, começa a ser feita a transferência de todos os profissionais e estoques de materiais de almoxarifado, insumos de farmácia, laboratório, órteses e próteses e materiais especiais. A partir de agora, o IGESDF trabalhará para contratar um operador logístico, que vai aperfeiçoar o trabalho.

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