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Brasília

Museus reabrem sem visitantes

Centros culturais de Brasília adotaram protocolos de higienização e distanciamento social

Pedro Marra

19/06/2020 7h56

Repercussão da reabertura de museus no DFfoto : pedro Marra/Jornal de Brasilia

Após o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), liberar ontem a reabertura de museus de 9h às 17h em decreto de ontem no Diário Oficial, poucas pessoas foram visitar os centros históricos de Brasília. Sem contar os que não abriram e ainda organizam seus protocolos de prevenção à covid-19.

Com as portas fechadas desde 11 de março após decreto do chefe do Executivo por conta de medidas de isolamento social, os centros culturais foram autorizados a abrir ontem, mas nem todos seguiram a aprovação do GDF. Um deles foi o Museu Nacional da República, que colocou dois seguranças na porta de entrada. Eles diziam seguir trâmites sobre a reabertura do local, que tinha com barreiras de contenção aos visitantes na entrada. Procurada, a assessoria de imprensa do espaço informou que está elaborando medidas de prevenção ao novo coronavírus.

“O decreto autoriza o funcionamento das instituições, mas o GDF e a Secretaria de Cultura não definem uma data para a reabertura. Agora vamos nos preparar para reabrir, criar protocolo de atendimento ao público. Provavelmente teremos limite de público e do tempo de permanência o espaço”, declara a assessoria do Museu Nacional.

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec) enviou uma nota esclarecendo como será a reabertura dos espaços. “A Secec já está adotando as providências para reabertura, em breve, dos museus sob sua administração, de modo a garantir a segurança dos servidores e do público em geral, conforme protocolos e horários estabelecidos no decreto do Governo do Distrito Federal”, diz o texto enviado à reportagem.

Durante a tarde de ontem, a reportagem percorreu alguns museus de Brasília como o Memorial dos Povos Indígenas, que também estava fechado para os visitantes. Uma família até foi ao local para tentar entrar, mas sem êxito. Entramos em contato com o espaço e não obtivemos resposta até o fechamento desta edição. É importante destacar que, embora tenham recebido aval do GDF para retornarem às atividades, a realização de eventos nos museus continua vetada. Com essa ressalva, o Memorial JK voltou a funcionar após três meses de inatividade.

No centro histórico em homenagem a JK é realizada aferição de temperatura dos visitantes na entrada e saída, orientação para distanciamento de 2 metros de outras pessoas, e disponibilização de álcool em gel. Procurada, a administração do espaço não informou mais detalhes do protocolo de combate à doença.

O Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) elaborou uma cartilha com recomendações aos museus que forem abrir durante a pandemia do novo coronavírus. O documento orienta que sejam levadas em conta as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e as medidas sanitárias locais.

Entre os tópicos, o instituto recomenda que os centros culturais adotem “medidas de distanciamento físico, orientem o público a não compartilhar objetos de uso individual, disponibilizem álcool gel nas áreas de trabalho, adotem o uso obrigatório de máscaras, tenham lixeiras específicas para o descarte de luvas e máscaras, ampliem rotinas de higienização e limpeza dos acervos, e mantenham as portas abertas e janelas, quando possível, a fim de evitar o manuseio de maçanetas.”

Ambientes fechados

O Ibram também deixou orientações quanto à circulação do público nos espaços. “Definir a capacidade de público (número máximo de visitantes por ambientes e turnos de visitação), Analisar e planejar a adoção de regras de circulação, com marcação no piso, barreiras, entre outras”, aconselha o Instituto

Lembrando que a transmissão ocorre por gotículas, que são expelidas quando falamos, tossimos ou simplesmente quando estamos respirando. Por isso é muito importante o uso da máscara e álcool em gel, manter a distância entre uma pessoa e outra, evitar aglomerações e contato físico, além de verificar a temperatura das pessoas na entrada dos museus e centros históricos.

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O Ibram também deixou orientações quanto à circulação do público nos espaços. “Definir a capacidade de público (número máximo de visitantes por ambientes e turnos de visitação), Analisar e planejar a adoção de regras de circulação, com marcação no piso, barreiras, entre outras”, aconselha o Instituto

Lembrando que a transmissão ocorre por gotículas, que são expelidas quando falamos, tossimos ou simplesmente quando estamos respirando. Por isso é muito importante o uso da máscara e álcool em gel, manter a distância entre uma pessoa e outra, evitar aglomerações e contato físico, além de verificar a temperatura das pessoas na entrada dos museus e centros históricos

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