Raphaella Sconetto
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Uma mulher de 40 anos foi baleada na cabeça e morreu após tentar defender o namorado, que havia acabado de ser assaltado. O latrocínio – roubo seguido de morte – aconteceu na QL 01 do Itapoã II, próximo ao bar do Galego, por volta da 1h30 desta segunda-feira (3).

Aparecida Pereira da Silva foi atingida por um disparo na cabeça e chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos. Ela morreu no Hospital Regional do Paranoá (HRPa).

O pedreiro Gildemar Pereira Dias, 44 anos, tenta encontrar palavras para falar da namorada. Ainda assustado, ele conta como o crime ocorreu. “Estava no bar, mas já estava saindo para ir embora. Aí três meninos chegaram anunciando o assalto. Falaram para eu ficar calado e não reagir. Um, com a arma, pegou meu celular e minha carteira”, lembra.

Nesse momento, Aparecida já estava dentro do carro. Quando a mulher viu que seu companheiro estava sendo assaltado, reagiu. “Ela saiu de dentro do carro e veio para me defender. Aí escutei um tiro e quando vi, ela estava no chão”, lamenta.

Gildemar conta que tentou ligar para o socorro, mas nem o Corpo de Bombeiros nem o Samu chegaram. Então, resolveu levar a mulher para o Hospital Regional do Paranoá. “Lá, o médico me disse que ela estava morta”, recorda. “Estou sem chão. Ela não merecia morrer desse jeito”, desabafa o homem.

De acordo com a Polícia Militar, policiais fizeram uma varredura na região, mas não conseguiram localizar os suspeitos. Aparecida será velada em Minas Gerais.