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Brasília

MPDFT ajuíza ação contra Centro Educacional Ipê, em Águas Claras

Arquivo Geral

13/10/2016 9h33

Francisco Nero/Cedoc

O Centro Educacional Ipê, em Águas Claras, foi alvo de uma ação civil pública ajuizada pela Promotoria de Justiça de Defesa da Educação (Proeduc), em 7 de outubro. O Ministério Público pede que a escola seja condenada ao pagamento de R$ 500 mil por danos morais coletivos pelos maus-tratos praticados contra alunos sob sua responsabilidade. O valor deve ser revertido a uma escola de educação infantil da rede pública em Taguatinga.

O caso veio à tona em 2015, quando foram divulgados vídeos em que duas professoras da escola apareciam agredindo física, psicológica e verbalmente crianças de 2 a 5 anos. Para a Proeduc, além das crianças diretamente agredidas, a coletividade também é vítima, pois a escola atendeu centenas de alunos nos últimos anos e somente uma das professoras acusadas trabalhou na instituição por sete anos.

A Proeduc argumenta que apenas a demissão das professoras responsáveis pelos maus-tratos não é suficiente: “Não é aceitável que uma empresa, especialmente com a natureza e dimensão da requerida, que atende mais de mil crianças por ano, continue suas atividades, simplesmente porque demitiu as profissionais, sem qualquer espécie de punição de caráter patrimonial, que tem o objetivo de inibir novas práticas abusivas”.

Quando o caso repercutiu no ano passado, o Jornal de Brasília noticiou que os casos de agressões não seriam recentes. Depois que 25 vídeos com cenas de agressividade foram divulgados, outras mães usaram as redes sociais para fazer mais denúncias.

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