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Brasília

Mais uma desaparecida pode ser vítima de Marinésio

Um dia após completar 15 anos de vida, Caroline Macedo Santos desapareceu e, depois de três dias de busca, foi encontrada morta

Redação Jornal de Brasília

29/08/2019 17h59

Vitor Mendonça
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Um dos casos que pode ter relação com o perfil das vítimas de Marinésio, caracterizado como maníaco sexual, é o da ex-enteada de Rosalvo Itolar Viegas, 78 anos. Um dia após completar 15 anos de vida, Caroline Macedo Santos desapareceu e, depois de três dias de busca, foi encontrada morta às margens do Lago Paranoá por pescadores da região.

A adolescente também era uma das amigas da filha do autor dos crimes contra Letícia Curado e Genir Pereira, em junho e agosto deste ano. Ela e a mãe moravam a aproximadamente 800 metros de onde a família de Marinésio residia, em Vale do Amanhecer, em Planaltina.

O laudo registrado no ano passado, no entanto, indica que a adolescente cometeu suicídio ao pular da Ponte JK. Policial aposentado, Rosalvo desconfiou e, após a divulgação dos últimos casos do assassino, tem tentado retomar as investigações. Segundo ele, ainda há muitas lacunas a serem preenchidas.

“Ela não tinha um arranhão ou lesão. Uma pessoa que se joga da ponte deveria ter pelo menos alguma marca no corpo, alguma escoriação”, afirma. “Não me conformei. Nao tinha água no pulmão ou no estômago. Esses detalhes nos deixaram em dúvida.”

Dinâmica similar

De acordo com ele, relatos de amigas que teriam encontrado com Caroline pela última vez podem indicar uma ação similar do assassino, com a mesma dinâmica de ação realizada com as outras vítimas confessas por ele.

“O depoimento delas ainda é muito confuso, mas acontece que ela disse que encontraria uma pessoa lá na Ponte JK, mas ao invés disso foi para Planaltina. A menina que levou ela pra lá disse que ela pegou uma condução, que pode ter sido um transporte pirata”, relata o ex-padrasto.

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