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Brasília

Mãe que matou filha recém-nascida será indiciada

Anteriormente, a Justiça concedeu a liberdade provisória porque um exame preliminar apontou que ela estava em puerpério. Porém, o novo laudo retificou o primeiro teste.

Redação Jornal de Brasília

06/03/2020 16h05

Na tarde desta sexta-feira (06/03), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), atestou, após novo laudo, que a mãe, indiciada por matar a própria filha asfixiada, nessa terça-feira (03/03), não estava em período puerperal.  Caso a suspeita estivesse nessa condição, sua pena seria menor, podendo pegar de dois a seis anos de prisão.

Com isso, a mulher será indiciada por homicídio qualificado, podendo pegar até trinta anos de prisão.  Anteriormente, a Justiça concedeu a liberdade provisória porque um exame preliminar apontou que ela estava em puerpério. Porém, o novo laudo retificou o primeiro teste.

Relembre o caso

A mãe, que matou a filha de 46 dias de vida, foi presa em flagrante por agentes da 24ª Delegacia de Polícia, no Setor O, em Ceilândia. De acordo com a suspeita ela cometeu o crime por não desejar o bebê. 

Após o crime, a suspeita ligou para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), e informou que sua filha teria parado de respirar.

No entanto, descobriram que a mulher já tinha planejado a ação e pretendia fugir para  o Ceará. 

A desconfiança quanto as ações da mãe vieram à tona quando uma vizinha procurou a polícia por ter recebido mensagens estranhas da suspeita. Na torca de mensagens ela explicava que teria confessado o homicídio e explicou que teria uma viagem para fazer e, por isso, não poderia ir ao enterro da própria filha. 

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