Na tarde desta sexta-feira (06/03), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), atestou, após novo laudo, que a mãe, indiciada por matar a própria filha asfixiada, nessa terça-feira (03/03), não estava em período puerperal. Caso a suspeita estivesse nessa condição, sua pena seria menor, podendo pegar de dois a seis anos de prisão.
Com isso, a mulher será indiciada por homicídio qualificado, podendo pegar até trinta anos de prisão. Anteriormente, a Justiça concedeu a liberdade provisória porque um exame preliminar apontou que ela estava em puerpério. Porém, o novo laudo retificou o primeiro teste.
Relembre o caso
A mãe, que matou a filha de 46 dias de vida, foi presa em flagrante por agentes da 24ª Delegacia de Polícia, no Setor O, em Ceilândia. De acordo com a suspeita ela cometeu o crime por não desejar o bebê.
Após o crime, a suspeita ligou para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), e informou que sua filha teria parado de respirar.
No entanto, descobriram que a mulher já tinha planejado a ação e pretendia fugir para o Ceará.
A desconfiança quanto as ações da mãe vieram à tona quando uma vizinha procurou a polícia por ter recebido mensagens estranhas da suspeita. Na torca de mensagens ela explicava que teria confessado o homicídio e explicou que teria uma viagem para fazer e, por isso, não poderia ir ao enterro da própria filha.