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Brasília

Jovem morta em Taguatinga e assassino têm envolvimento com drogas, diz polícia

Arquivo Geral

21/02/2017 17h24

Breno Esaki

A estudante Natalia Cristina Dantas da Costa, de 19 anos, foi assassinada por volta das 11h30 desta terça-feira (21). O crime ocorreu na QSF 1 em Taguatinga Sul. Na ocasião, o suspeito teria realizado três disparos com revólver, atingindo o tórax da vítima, e fugido do local.

Segundo dados preliminares levantados pela Polícia Civil, a jovem teria se desentendido com um rapaz, com o qual vinha se envolvendo nos últimos dias. Ele seria menor de idade. Ainda de acordo com a corporação, tanto a vítima quanto o autor têm passagens pelas polícia e envolvimento com drogas, o que teria motivado o crime.

O crime

Reprodução/Facebook

Reprodução/Facebook

A ação ocorreu em uma residência, onde moravam quatro amiga de Natália. Segundo familiares da jovem, que preferiram não se identificar, a estudante era moradora da Ceilândia e tinha ido visitar as amigas.

Testemunhas informaram que teria começado uma discussão no interior da casa. O suspeitos efetuou os disparos e fugiu. A jovem teria caminhado até o portão para pedir ajuda, mas não resistiu e faleceu ainda no local. No momento em que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência chegou ao local, Natalia já estava sem vida. As amigas da vítima não foram localizadas para comentar o caso.

Drogas

De acordo com vizinhos, a casa onde Natália foi encontrada morta é suspeita de ser ponto de venda de drogas. “Sempre vemos muita movimentação na casa, parece que são quatro meninas que moram lá. Todo dia é carro entrando e saindo”, afirma uma moradora.

Insegurança

Moradores da região afirmaram que o local está cada vez mais inseguro. “Na semana passada fui assaltada enquanto estava no salão de beleza”, revelou uma moradora. Dois caras armados entraram, anunciaram o assalto e roubaram todos os clientes, mas a polícia conseguiu localizar os suspeitos, e recuperou os objetos que eles haviam levado” relembrou.

Uma segunda mulher disse que quase não sai mais de casa com medo da criminalidade que assola a região. “Eu já não tenho mais coragem de sair de casa a noite. Estou muito assustada”, disse.

Relembre o caso – Jéssica Leite

Mais de oito meses após a morte da estudante de jornalismo Jéssica Leite César, de 20 anos, o crime continua sem desfecho. A jovem foi morta a facadas em 14 de junho de 2016 atrás de uma igreja na QNL 21/23, em Taguatinga. Inicialmente, a Polícia Civil investigava o caso como latrocínio – roubo seguido de morte, uma vez que o celular da vítima foi roubado.

No entanto, o delegado responsável pelo caso não descartou a possibilidade de o crime ter sido um homicídio. “O fato dela ter sido atingida por uma única facada em um ponto vital e de apenas seu celular ter sido levado, chamam a atenção”, disse na ocasião.

Segundo testemunhas, a vítima estava a caminho da faculdade quando foi abordada. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o socorro foi chamado por volta 17h, mas Jéssica não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

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