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Brasília

Jornalista Edson Luiz morre vítima de infarto

Edinho, como era conhecido, ficou cerca de um mês internado por problemas no fígado e nos rins

Willian Matos

08/10/2020 9h15

Rudolfo Lago e Willian Matos
[email protected]

Era sempre muito fácil brincar com o querido Edinho. Sempre de bom humor e com uma gagueira que muitas vezes insistia em acontecer no momento em que precisava dizer palavras começadas com a letra “p”.

A sua assinatura como jornalista já gerava a piada com o trocadilho: “É de São Luís?”. Não, Edinho era carioca, embora tenha iniciado sua carreira jornalística na região amazônica. Por muitos anos, foi correspondente do jornal O Estado de S. Paulo na região Norte, de onde trouxera uma segunda piada que era repetida pelos amigos.

Diziam que ele deixara um filho no meio da floresta que se chamava “Edson Luiz Agestado”. Isso porque no seu crachá de jornalista havia Edson e Luiz, dois nomes pessoais, e a mãe da criança imaginara que Agestado, abreviação de Agência Estado, era o sobrenome… Mas essas são histórias humoradas que os amigos compartilhavam. Edinho deixou somente uma filha, Diana.

Foi pelo Estadão que Edinho, como os amigos chamavam, veio para Brasília. Aqui, trabalhou também no Correio Braziliense e na sucursal do jornal gaúcho Zero Hora, entre outros veículos. Foi ainda assessor de comunicação do Ministério da Justiça na gestão de Márcio Thomaz Bastos, durante o primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Edinho foi internado há cerca de um mês no Hospital Santa Luzia para tratar de problemas no fígado e nos rins. Ali, porém, sua situação se agravou. Especialmente depois que contraiu, no hospital, a covid-19. Na quarta-feira (7), ele teve um infarto e, em seguida, colapso das funções vitais. Não resistiu. Edinho parte aos 60 anos. Deixa a filha Diana e um montão de amigos…

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