O governador Ibaneis Rocha criticou, nesta segunda-feira (22), a atuação da Justiça Federal quanto à proibição feita no sábado (20), que determina que atividades não essenciais continuem suspensas. Para Ibaneis, a intervenção foi indevida.
“Tiraram meus poderes numa intervenção indevida do Poder Judiciário, principalmente no meu caso, que tenho tratado com tanta responsabilidade essa pandemia”, afirmou.
“No exato momento, quem diz a respeito de abrir ou fechar qualquer coisa é a Justiça Federal, que por uma das juízas lá da 3ª Vara, entendeu que eu não posso mais decidir.”
A juíza a qual o governador se refere é a magistrada Kátia Balbino, da 3ª Vara Federal Cível do DF. Ao manter fechadas as atividades não essenciais como bares, restaurantes, salões de beleza e academias, Kátia considera que o Distrito Federal vem avançando exponencialmente nos casos de covid-19.
Além de fazer diversos pedidos ao GDF, para que se comprove que é seguro reabrir o restante do comércio, A magistrada também cita a promessa frustrada de um hospital de campanha por parte da Fecomércio-DF. A unidade daria cerca de 800 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ao DF até o final de junho.
A Federação do Comércio (Fecomércio-DF) havia prometido há algumas semanas a construção de um hospital de campanha para ajudar na reabertura dos bares e restaurantes da capital. Contudo, conforme o Jornal de Brasília adiantou, a promessa não será cumprida.
Se a decisão da magistrada não for revista, a reabertura de bares e restaurantes, prevista para a próxima quinta-feira (25), não irá ocorrer. Além disso, a retomada das atividades de salões de beleza, academias, templos religiosos continuam sem data.
