Na manhã desta quarta-feira (30), o governador Ibaneis Rocha esteve presente na cerimônia de inauguração do centro de radioterapia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Exaltando a entrega da obra, Ibaneis aproveitou para falar sobre o Hospital Oncológico de Brasília, que deve auxiliar pacientes com câncer do Distrito Federal.
“Amanhã [quinta, 1º] se encerra a licitação do Hospital Oncológico, o que, para mim, é uma honra muito grande”, comentou Ibaneis. Em seguida, o governador disse que as obras se iniciarão “o mais rápido possível”. “Será entregue ainda no nosso governo.”
O deputado Jorge Vianna (Podemos) também falou sobre o Hospital Oncológico e exaltou a inauguração do centro de radioterapia do HRT, afirmando que a unidade ajudará muito o hospital quando ele estiver pronto.
Ainda sobre o centro de radioterapia, Ibaneis disse que a prioridade após a inauguração é acabar com a fila de pacientes, — hoje, mais de 90 pessoas precisam de tratamento de radioterapia no DF. “Hoje mesmo, nós teremos 35 pessoas sendo atendidas aqui.”
O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, relembrou a visita que fez ao HRT no ano passado, antes de ser substituído por Francisco Araújo, preso na operação Falso Negativo. À época, o centro de radioterapia era apenas um projeto. “A gente não tinha nem uma mesa para poder estender a planta”, relembra. “Hoje se torna realidade.”
Também estiveram presentes na cerimônia de inauguração o diretor do HRT, Renato Siqueira, o superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Wendel Moreira, o secretário de Governo, José Humberto Pires, o secretário de Atendimento à Comunidade, Severino Cajazeiras, o administrador de Taguatinga, Renato Andrade, dentre outras autoridades.
Sobre o centro
Iniciado em janeiro do ano passado e concluído em abril deste ano — mas só inaugurado agora por conta da pandemia do novo coronavírus, o centro de radioterapia do HRT custou R$ 9,1 milhões. Deve atender 25 pacientes por dia e reduzir uma fila de mais de 90 pessoas.
A obra foi custeada pelo Ministério da Saúde em parceria com o GDF. Dos R$ 9,1 milhões, R$ 3 milhões foram usados na compra do equipamento acelerador linear da empresa norte-americana Varian Medical Systems.