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Brasília

Hran oferece boletim diário e telefone institucional a familiares de pacientes de Covid-19

“Todos esses instrumentos cumprem o objetivo da saúde pública do Distrito Federal, que é o de humanizar o atendimento”, diz secretário de Saúde

Redação Jornal de Brasília

14/05/2020 13h08

Foto: Renato Araújo/SES-DF

O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) oferece aos familiares de pacientes de Covid-19 dois boletins diários a respeito do estado clínico do indivíduo hospitalizado. Além disso, o telefone institucional da unidade também fica à disposição para que a família possa ligar e obter informações atualizadas. Para ter acesso aos boletins é necessário que algum familiar do paciente realize um cadastro. Com informações da Agência Brasília.

“Todos esses instrumentos cumprem o objetivo da saúde pública do Distrito Federal, que é o de humanizar o atendimento, e isso se faz mais necessário agora, quando estamos enfrentando uma doença tão grave como a Covid-19”, afirma o secretário de Saúde, Francisco Araújo. “O Hran, como hospital de referência no tratamento da pandemia, precisa ter esses mecanismos para informar com rapidez e precisão a situação do paciente a seus familiares.”

Comunicação constante

Integrante do comando do gabinete de crise do Hran, o médico Ricardo Monteiro explica: “Temos uma equipe de médicos com algumas restrições ou que são do grupo de risco para Covid-19, por isso estão fazendo teletrabalho. Então, a nossa equipe de assistência repassa as informações clínicas dos pacientes internados para esses médicos, que ligam duas vezes ao dia para um familiar”.

Ricardo informa ainda que, em casos específicos, as equipes do hospital podem fazer chamadas de vídeo para a família do paciente. “É uma doença, que requer o isolamento sem nenhum tipo de visita”, lembra.

O médico explica que, quando um paciente vem a óbito, um parente é orientado a ir até a unidade, onde recebe a notícia da morte. O familiar faz a identificação do paciente por meio de uma fotografia, em uma sala separada. O local possui uma equipe formada por um médico, assistentes sociais e um psicólogo para orientar e prestar assistência à pessoa que acabou de perder um ente querido.

“Não queremos que no DF aconteça como em outros estados, onde os familiares não conseguem saber notícias de seus parentes internados, e, muito menos, que os corpos fiquem amontoados”, destaca Ricardo. “Para isso, o Hran construiu uma sala de refrigeração específica para colocar somente os corpos das vítimas de coronavírus.”

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