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Brasília

Grupo suspeito de arrombar caixa eletrônico na sede da OAB é preso

Seis pessoas foram presas — entre elas, o líder da organização, que está em São Luís-MA. Dois membros ainda estão foragidos

Willian Matos

04/09/2019 9h11

caixa eletrônico

Foto: Vítor Mendonça/Jornal de Brasília

Willian Matos
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Seis pessoas foram presas suspeitas de arrombar caixas eletrônicos no Distrito Federal. Segundo a Polícia Civil (PCDF), o grupo é suspeito pelo arrombamento ao equipamento da sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) na Asa Norte, ocorrido no dia 6 de junho.

A operação Torch, deflagrada pela PCDF por meio da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), desarticulou o grupo nos dias 27 e 29 de agosto, datas das prisões. Luvas, maçaricos, ferramentas, dois carros e outros equipamentos foram apreendidos na ação.

Procurados

O líder da organização, Romário Carvalho de Moura, está preso preventivamente em São Luís, no Maranhão — com a ajuda da esposa, Hérica de Menezes, ele também teria praticado arrombamento a caixas eletrônicos no estado. Confira os nomes de todos os presos:

  • Romário Carvalho de Moura
  • Hérica de Santana
  • Diego Angelo da Silva Martins (Abu)
  • Luciana Alves de Sousa
  • Hélida Maria Ferreira Andrade
  • Manoel Isac de Almeida
  • Marcos Rudyero Rmaos de Almeida

Contudo, dois integrantes ainda estão foragidos: Carlos Frederico Guimarães Filho (Fred) e Wender Pereira Coimbra Júnior (Juninho).

Fred, um dos foragidos. Foto: Divulgação/PCDF

Wender Pereira Coimbra Junior (Juninho), segundo foragido. Foto: Divulgação/PCDF

OAB

No dia 6 de junho, pelo menos dois homens invadiram a sede da Ordem dos Advogados do Brasil e tentaram arrombar um caixa eletrônico do local. Eles adentraram o prédio, renderam um funcionário e uma mulher grávida, trancaram os dois em uma garagem e foram em direção ao terminal de autoatendimento.

Para abrir o caixa, os homens usaram um maçarico. No entanto, não conseguiram, e foram embora sem levar o dinheiro. A PCDF suspeita de que os autores deste crime sejam os presos na operação Torch.

Além do caso na sede da OAB, outro crime que está sob investigação da PCDF é o que aconteceu no dia 11 de agosto, quando os homens renderam um vigilante do Centro de Saúde nº 3 do Riacho Fundo para arrombar um caixa do Banco de Brasília (BRB).

Caixa explodido no Riacho Fundo I. Foto: Divulgação/PCDF

Eles usaram novamente um maçarico, mas não conseguiram levar o dinheiro do terminal. Em seguida, roubaram o revólver do vigilante, que foi agredido com coronhadas, socos e pontapés.

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