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Brasília

Fibra diz que decisão sobre compra de vacina contra coronavírus é do Sesi nacional

A previsão é de que sejam adquiridas, a princípio, quatro milhões de doses do imunobiológico. Essa quantidade é suficiente para vacinar o DF

Catarina Lima

07/01/2021 5h45

Pfizer

Foto: Graeme Robertson/AFP

CNI disse que “estuda aquisição de vacinas”

A Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) informou que espera as orientações do Serviço Social da Indústria (Sesi) sobre a aquisição de vacinas contra o coronavírus para os trabalhadores do segmento. De acordo com o que disse a entidade, não será realizada nenhuma compra isolada e que as diretrizes serão dadas pelo Sesi nacional.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) informou, no entanto, que a entidade e o Serviço Social da Indústria(Sesi) estão estudando a possibilidade de obter vacinas contra covid-19 para imunizar os trabalhadores da Indústria. A CNI informou, ainda, que no momento aguarda as orientações do ministério da Saúde para apoiar a vacinação do segmento. De acordo com dados da CNI, até 2019 a indústria empregava no Brasil cerca de 9,6 milhões de pessoas. A previsão é de que sejam adquiridas, a princípio, quatro milhões de doses do imunobiológico. Numa comparação, essa quantidade seria suficiente para vacinar toda a população do DF.

Enquanto isso, o Serviço Social do Comércio do Distrito Federal (Sesc) tem um processo em andamento para aquisição de 100 mil doses de vacinas contra o coronavírus. O presidente da Federação do Comércio(Fecomércio), entidade que coordena o Sesc e o Senac na capital do País, Francisco Maia, disse, no entanto, que a compra atenderá aos critérios estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Francisco Maia adiantou que as doses de vacinas a serem adquiridas seguirão as diretrizes do Ministério da Saúde quando forem disponibilizadas aos trabalhadores do comércio, ou seja, serão seguidos os critérios de prioridade na aplicação. “Quando possível, o Sesi aplicará as vacinas em parceria com o laboratório Brasiliense, que ficará responsável por toda a parte técnica. Maia ressaltou que não existe preferência por fabricante para aquisição das vacinas. “Nossa intenção com a licitação é a de ter um processo encaminhado, para que assim que tivermos umaaprovação da agência reguladora o processo esteja pronto”, disse Maia.

O dirigente ressaltou também que o objetivo é dar celeridade ao processo de imunização da população, sendo um agente de apoio ao ente público. Segundo Maia, ao longo da pandemia a entidade adquiriu experiência no trato da questão, ao participar da realização de testes para detecção da doença e, por último, na parceria junto à Secretaria de Saúde do DF na pesquisa epidemiológica sobre a evolução da covid-19 em Brasília.

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