O número de casos prováveis de dengue já ultrapassou a marca dos três mil doentes no Distrito Federal. O dados ainda não foram divulgados nem pela Secretaria de Saúde do DF e nem pelo Ministério da Saúde, que consolida dados dos entes federados. O aumento substancial, comparado a 2019, deve ser apresentados nos próximos balanços.
Integrantes da Secretaria de Saúde já se preocupam com o número de casos que se mantém em alta no DF. Em janeiro o Ministério da Saúde informou que a capital apresentou 1.780 casos, mas há informações internas no Buriti mostram que o número já passou de três mil casos prováveis da doença.
O dado exclusivo, no entanto, expõe uma situação curiosa. Servidores e técnicos palacianos já avaliam que a grande repercussão midiática em torno do coronavírus, retirou a doença do foco do noticiário. Um servidor foi direto: “o vírus caiu como uma luva”.
Servidores da saúde avaliam que o mês de fevereiro deste ano deve se aproximar do triplo de casos apresentados em 2019.
Atendimentos
As duas estruturas especiais montadas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF), nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) de Sobradinho e Ceilândia, atenderam, entre 17 de fevereiro de 2 de março, 1,278 pacientes. Deste total, ao menos 536 pacientes tiveram a confirmação da doença.
Na estrutura montada ao lado da UPA de Ceilândia, foram realizados 674 atendimentos, sendo pelo menos 355 casos confirmados. Na tenda ao lado da UPA de Sobradinho, foram 604, sendo 181 positivos.
“As tendas são uma iniciativa para atender com mais rapidez os pacientes que necessitam desse serviço. Nós oferecemos uma estrutura completa com consultório, sala de triagem, leitos e profissionais capacitados para fazer o diagnóstico, exames e tratamento”, ressaltou o diretor-presidente do IGESDF, Francisco Araújo.
