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Brasília

DF chega a 205 mil diagnósticos para covid-19

O MCTI anunciou, na tarde desta segunda (19) um medicamento com resultados positivos para tratamento da covid-19

Aline Rocha

19/10/2020 18h20

O Distrito Federal (DF) alcançou, nesta segunda-feira (19), a marca de 205 mil casos do novo coronavírus. Desde o início da pandemia de covid-19 no DF, 205.458 pacientes foram diagnosticados, este total inclui o número de pacientes recuperados e óbitos. Desde o boletim divulgado às 18h de ontem (18), 501 novos diagnósticos foram registrados.

As cidades com mais casos confirmados são Ceilândia, Taguatinga e Plano Piloto, com 24.471, 17.052 e 16.299 casos, respectivamente. Entretanto, dos 205 mil contaminados, 195.944 estão recuperados, o equivalente a 95,4%. Nas últimas 24 horas, 406 foram registrados.

Com relação ao local de residência dos casos, 180.314 (87,7%) residem no DF e 17.091 (8,3%) residem em outras Unidades Federadas (UF), sendo que os municípios do entorno respondem pela maior proporção dos casos de outras UF.

O número de vítimas fatais também aumentou, chegando a 3.555. No mesmo período de 24 horas foram registrados 10 óbitos. Deste total, um faleceu nesta segunda-feira. Entre as vítimas, 287 são de residência de outros estados e 3.268 de residência do DF.

Tratamento para covid-19

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Marcos Pontes, junto ao presidente Jair Bolsonaro, apresentou, no início da tarde desta segunda-feira (19), os resultados positivos de estudo inédito feito como o medicamento nitazoxanida contra o novo coronavírus. Foram testados mil voluntários pela iniciativa, que foi implementada na Atenção Primária.

Os estudos foram feitos, por exemplo, em 500 voluntários do Distrito Federal e o próprio ministro foi voluntário após ser contaminado pelo vírus. O então secretário de Saúde do Distrito Federal, na época do anúncio do estudo, em julho deste ano, Francisco Araújo, afirmou que “este é um momento de esperança”. “Uma pandemia pode ser comparada tranquilamente a uma guerra. Cada profissional da saúde tem dedicado sua vida para proteger outras vidas, porque no caso do trabalhador da saúde, a gente não pode se furtar de ir ao hospital, de ir à uma UBS, de frequentar o nosso espaço para proteger as pessoas”, disse.

Segundo o ministro Marcos Pontes, “a ciência é a única arma que temos para combater o vírus”. “Foi um trabalho incansável de cientistas, que testaram mais de 2 mil medicamentos desde fevereiro”, explicou. Segundo o ministro, o medicamento, nos testes por inteligência artificial, apresentou 94% de eficácia. O resultado foi atingido em tempo recorde, com cerca de quatro meses.

“Com a redução da carga viral, isso significa que reduz o contágio e diminui a possibilidade de aumentar os sintomas, ir ao hospital e acabar falecendo. […] Agora a gente pode ajudar a reduzir o problema”, explicou. “Estamos anunciando algo que pode mudar a história desta pandemia”, complementou.

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