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Brasília

Crise sem fim: dívida de R$ 16 milhões provoca corte da rede telefônica de hospitais do DF

Arquivo Geral

12/08/2016 10h01

Hugo Barreto

Douver Barros
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A crise na saúde pública do Distrito Federal ganha um novo capítulo. Em consequência de uma dívida de R$ 16 milhões com uma operadora, os telefones de algumas unidades de saúde do Distrito Federal estão cortados. Até o momento, foram prejudicados os hospitais regionais da Asa Norte e de Ceilândia, centros de saúde e a Administração Central. Segundo informações obtidas pelo Jornal de Brasília, os cortes ocorreram há cerca de dois meses. No entanto, as contas já se acumulam há três meses.

Com isso, servidores recorrem aos telefones particulares para garantir a comunicação nos locais. “É decepcionante. Nós vemos Brasília e a saúde abandonadas pelo governo. Telefone não é luxo, é uma necessidade que faz parte do atendimento dos pacientes”, reclama a presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Brasília (SindSaúde), Marli Rodrigues. “O serviço está cortado por irresponsabilidade e falta de planejamento”, completa.

Em nota, Secretaria de Saúde afirma reconhecer os problemas e diz que segue negociação com a rede prestadora para restabelecer a comunicação nas unidades o mais rápido possível.

Faltam materiais também!

Um médico do Hran, que preferiu não se identificar, revelou que, na última segunda-feira (8), quatro cirurgias precisaram ser adiadas por falta de vestimenta para os cirurgiões. Os pacientes já estavam na sala cirúrgica, segundo ele, quando receberam a informação do adiamento. “Remarcaram e ficou por isso mesmo, né?”, ironizou.

A direção do Hran negou que tenha havido interrupção Centro Cirúrgico por falta de roupa privativa. No entanto, afirmou que cirurgias eletivas “estão sendo remarcadas porque a Central de Material Esterilizado está funcionando parcialmente, devido a problemas nas caldeiras, que já estão sendo resolvidos pela Secretaria de Saúde.

Hugo Barreto

Hugo Barreto

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