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Brasília

Circus Maximus: PF cumpre novos mandados contra crimes no BRB

Arquivo Geral

21/03/2019 12h30

Foto: Raianne Cordeiro/Jornal de Brasília

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (21), a segunda fase da Operação Circus Maximus, que investiga esquema de pagamento de propinas a diretores e ex-diretores do Banco de Brasília (BRB). Os agentes cumprem seis mandados no Distrito Federal e no Rio de Janeiro.

Segundo a investigação, o esquema tinha como objetivo troca de investimentos no LSH Lifestyle, antigo Trump Hotel, no Rio de Janeiro, e no FII SIA, relacionado ao empreendimento Praça Capital, desenvolvido pela Odebrecht Realizações e pela Brasal Incorporações. O esquema movimentou R$ 348 milhões numa atuação criminosa que começou em 2014.

No começo deste mês, o juiz Vallisney de Oliveira (10ª Vara da Justiça Federal de Brasília) tornou réu 17 denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF). Eles são suspeitos de cometer crimes contra o sistema financeiro, gestão fraudulenta, corrupção e lavagem de dinheiro. Estima-se que o grupo tenha pago R$ 40 milhões em propinas.

Alguns dos réus já estão presos, como Ricardo Leal, arrecadador da campanha do ex-governador Rodrigo Rollemberg (PSB) e considerado o líder do esquema pelo MPF; e o ex-presidente do BRB, Vasco Gonçalves.

Antigo Trump Hotel no Rio de Janeiro. Foto: Google

Confira abaixo a lista dos 17 réus

– Adonis Assumpção Pereira Júnior

– Adriana Fernandes Bijara Cuoco

– Arthur César de Menezes Soares Filho

– Dilton Castro Junqueira Barbosa

– Diogo Rodrigues Cuoco

– Felipe Bedran Calil

– Felipe Bedran Calil Filho

– Henrique Domingues Neto

– Henrique Leite Domingues

– Nathana Martins Bedran Calil

– Nilban de Melo Júnior (ex-diretor do BRB)

– Paul Elit Altit

– Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho

– Paulo Ricardo Baqueiro de Melo

– Ricardo Luís Peixoto Leal (ex-conselheiro do BRB, arrecadador de campanha de Rodrigo Rollemberg e apontado como chefe da organização)

– Ricardo Siqueira Rodrigues

– Vasco Cunha Gonçalves (ex-presidente do BRB)

Conforme o apurado, houve pagamentos indevidos para liberar, via BRB, recursos do Instituto de Gestão Previdenciária de Tocantins (Igeprev-TO), do Regime de Previdência Social do município de Santos, do Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul (IPERGS) e de fundos próprios do BRB, entre outros.

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