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Brasília

Autores de trotes contra serviços de emergência poderão ser multados em R$ 3 mil

Em 2018, autoridades receberam 78 mil ligações falsas. “Se uma vida for salva com essa nova lei já valeu a pena”, diz o deputado Eduardo Pedrosa, autor do projeto

Willian Matos

12/12/2019 12h48

A partir de agora, quem agir de má-fé e fazer ligações para serviços de emergência, como Samu, Polícia Militar e Bombeiros, vai sentir no bolso. O governador em exercício do DF, Paco Britto, sancionou, na quarta-feira (11), lei que estabelece punições para autores de trotes contra as autoridades mencionadas.

A Polícia Civil (PCDF) trabalhará para identificar as pessoas que fizerem as ligações falsas. Elas poderão ser submetidas a multas administrativas no valor de até três salários mínimos (cerca de R$ 3 mil).

Os donos das linhas telefônicas utilizadas nos trotes também poderão ser punidos. Eles receberão auto de infração e terão até 30 dias para informar quem foi o autor do trote e/ou apresentar defesa.

O autor do Projeto de Lei, deputado Eduardo Pedrosa (PTC), comemorou a decisão do vice-governador. “Queremos que as pessoas tenham consciência. Se uma vida for salva com essa nova lei já valeu a pena”, diz o parlamentar.

78 mil trotes

Em 2018, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) recebeu cerca de 78 mil trotes por meio de ligações telefônicas no DF, em um total de 903 mil chamados. Isso representa um telefonema falso a cada oito minutos.

Entre janeiro e maio deste ano, já são 26 mil falsos contatos. Polícia Militar (PMDF) e Corpo de Bombeiros (CBMDF) também passam pelo problema.

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