Willian Matos
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14 dias após a maior greve dos metroviários da história do Distrito Federal, a categoria pode estar caminhando para uma nova paralisação. Em mensagens de voz que circulam em aplicativos de conversas e redes sociais, alguns metroviários sinalizam essa possibilidade. Líderes do Sindicato dos Metroviários (SindMetrô) organizam uma assembleia prevista para ter início às 21h30 — apesar de alguns áudios mencionarem 22h — desta quinta-feira (1/8), na Estacão Águas Claras. A mensagem abaixo fala sobre a reunião.
A nova greve seria reação de defesa em relação a determinação do Tribunal Superior de Justiça (TST) do último dia 9 de julho, que derrubou o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos metroviários. Por conta da suspensão, os servidores deixarão de receber, neste mês de julho, auxílios como vale-alimentação, plano de saúde, auxílio-creche, entre outros. O corte pegou a todos de surpresa.
Segundo as informações que circulam em grupos de WhatsApp, o objetivo é buscar acordo para que não seja preciso retornar à rotina de greve. Representantes do SindMetrô estiveram no gabinete da presidência do TST para negociação na última quarta-feira (31/7). “A expectativa é que seja favorável à gente no sentido de reverter a suspensão das liminares, até para que a categoria não tenha que voltar a uma situação de conflito, que seria a retomada da greve para estabelecimento da negociação e de um novo Acordo Coletivo de Trabalho”, afirma um membro. Ouça no áudio abaixo:
Em outra mensagem de voz, uma mulher responde perguntas com relação ao percentual de funcionários que teria de trabalhar caso haja uma nova paralisação. “Estas questões sobre como será feita a estratégia de greve, percentual de funcionamento, entre outras, serão discutidas na assembleia”, responde.
Procurada, a diretoria do SindMetrô não havia atendido as ligações da reportagem até a última atualização da matéria.