Menu
Charges

Tudo certo, tudo perfeito, nada errado… Só que não!

Mesmo que na política tudo possa parecer sombrio, um pouco de humor nos lembra que, no fim das contas, a política, assim como a vida, às vezes precisa ser levada menos a sério para ser seriamente compreendida

Redação Jornal de Brasília

23/04/2024 20h56

Com a recente pesquisa do Instituto Ipec revelando a desconexão entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus eleitores, parece que o Brasil está diante de uma comédia política digna de um roteiro de sitcom. Lula, nosso querido presidente de esquerda, deve se sentir como o protagonista de um episódio de “Malhação” política, onde, a cada decisão que toma, descobre que seus próprios eleitores fizeram outra matrícula ideológica.

Imaginem só a cena: Lula, com seu estilo “Esquerda vibes only”, tentando nadar contra a maré conservadora que agora define o perfil de seu próprio eleitorado. Ele quer ir para a esquerda, mas toda vez que pisa nessa direção, seus eleitores reagem como se ele tivesse pisado no calo ideológico deles.

O desafio é como o de tentar fazer dieta em uma festa de aniversário infantil repleta de brigadeiros e salgadinhos. O PT, nesse cenário, atua como aquele amigo que insiste em oferecer um pedaço tentador de bolo, enquanto o eleitorado de Lula fica de olho, pronto para puxar o tapete.

A relação com um Congresso mais conservador é outro episódio dessa sitcom. Imagine Lula tentando desarmar as pautas-bomba do Congresso, uma tarefa tão delicada quanto desarmar um relógio despertador sem instruções, só resta ao presidente responder que esta tudo bem, esta tudo ótimo, tudo perfeito e nada errado.

Cada movimento é um suspense, uma comédia de erros, onde cada tentativa de cortar um fio vermelho pode acabar em uma explosão de críticas ou memes nas redes sociais.

Nesta semana decisiva, onde Lula precisa lidar com essas pautas-bomba, a tensão é quase palpável, mas com uma pitada de humor, podemos imaginar o presidente como um desastrado personagem de filme, correndo pelos corredores do Congresso, tentando convencer os repórteres que tudo vai bem, só que na Dinamarca.

Portanto, mesmo que o cenário político possa parecer sombrio, um pouco de humor nos lembra que, no fim das contas, a política, assim como a vida, às vezes precisa ser levada menos a sério para ser seriamente compreendida.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado