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Brasília

Vídeo: preso suspeito de assassinar menina de 14 anos em Samambaia

Arquivo Geral

06/03/2018 14h04

Foto: Divulgação/PCDF

Matheus Venzi
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Uma discussão banal que acabou em um final trágico. A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu, nessa segunda-feira (5), o autor do assassinato de uma jovem de apenas 14 anos na QR 407 de Samambaia. João Marcos Jesus da Silva, 24 anos, estava escondido em uma residência de uma região distante de Águas Lindas (GO) desde o ano passado. Tudo teria ocorrido por conta um desentendimento entre a irmã do suspeito, Juliana de Jesus da Silva, 29; e a vítima, Yohana dos Santos Rezende.

De acordo com o delegado-chefe da 26ª Delegacia de Polícia, Eduardo Galvão, a motivação ainda não foi esclarecida. “Não sabemos detalhadamente qual foi o motivo. Porém, uma testemunha chegou a afirmar que Yohana estaria ‘espalhando’ que estava ficando com João Marcos, que tinha namorada. A irmã dele não teria gostado e elas começaram uma discussão quando se encontraram na rua”, explica.

O crime aconteceu em 30 de abril do ano passado. Yohana teria iniciado uma briga com Juliana, na rua onde as duas moravam. João Marcos também entrou na discussão e teria agredido a menina. O irmão de Yohana interveio e a levou para casa. Pouco tempo depois o suspeito foi, armado, até a residência da menina atrás de seu irmão.

“Quando ele chegou na casa não encontrou o irmão e foi atendido por Yohana. Eles começaram a discutir de novo e João Marcos disparou várias vezes contra ela. Dois tiros a atingiram: um na barriga e outro na virilha”, relata o delegado Eduardo Galvão. Yohana foi socorrida com vida foi internada. Porém, no dia 6 de junho, pouco mais de um mês depois do acontecimento, acabou morrendo.

João Marcos já possuía uma passagem por tráfico de drogas e porte de munição de uso restrito e uso permitido em 2013. Na residência não foram encontradas drogas ou armas. O suspeito estava desempregado e a sua única preocupação era se esconder das autoridades.

De acordo com o delegado, a prisão do assassino demorou pela dificuldade em encontrá-lo. “A família da vítima só veio registrar ocorrência depois que a menina faleceu. Então, quando o mandado de prisão preventiva foi expedido, João Marcos já tinha sumido”, conta o delegado. Agora, ele responderá por homicídio qualificado e pode pegar de 12 a 30 anos de prisão.

Foto: Matheus Venzi/Jornal de Brasília

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