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Brasília

Terceira edição do Soldado Combat aconteceu este fim de semana

O evento foi promovido pela Academia Martial 81. Com 30 lutas amadoras e 16 confrontos principais nas categorias de K1, Boxe, Jiu-Jitsu, Muay Thai, Kickboxing e MMA

Amanda Karolyne

25/08/2024 16h34

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Foto: Amanda Karolyne/Jornal de Brasília

Na disputa para se consolidar como um dos maiores encontros de artes marciais da temporada, neste último sábado (24), foi realizado o Soldado Combat III no Clube Ascade (Associação dos Servidores da Câmara dos Deputados).  O evento reuniu diversos atletas de modalidades distintas de luta e recebeu em média, mais de 2500 pessoas com uma programação para dar mais visibilidade às artes marciais no DF. 2500 pessoas pelo evento!! As lutas foram transmitidas pelo canal do Youtube, com mais de 10.000 pessoas assistindo. 

O evento foi promovido pela Academia Martial 81. Com 30 lutas amadoras e 16 confrontos principais nas categorias de K1, Boxe, Jiu-Jitsu, Muay Thai, Kickboxing e MMA, o público vibrou pelas 9 disputas pelo cinturão. O brasiliense Erick Maira, lutador de M.M.A, ganhou a luta contra o atleta Felipe Banha. Ele está muito grato pelo momento que está vivendo. “A capoeira é meu diferencial e confunde bastante o adversário. Eu estou feliz demais, os treinos estão dando resultado, e é só o começo”. Com a transição desse tipo de luta para o M.M.A, Erick acredita que ainda tem muita coisa para realizar na carreira de lutador. 

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Foto: Amanda Karolyne/Jornal de Brasília 

Vinicius Mamute também foi um dos vencedores da noite, no confronto contra Maico Machado. Mamute está atrás de um contrato internacional como o Ultimate Fight Championship (UFC) e enquanto não vem nada nesse nível. “Enquanto isso eu estou procurando participar dos eventos no Brasil”, completou. 

Visibilidade para os atletas do DF e entorno

O atleta profissional de M.M.A, Rafael Solado,atual ganhador do cinturão do SFT Combat, é o idealizador da Soldado Combat e conta que a ideia por trás do evento, é a de promover a nova geração do esporte. “Levando esses lutadores para lugares nunca imaginados, eventos nacionais e internacionais, e o Soldado Combat está aí para isso, para promover a nova molecada”. 

A terceira edição contou com as lutas do Jiu Jitsu Kids. Logo depois, aconteceram as lutas de K-1, MMA Amador e MMA Profissional com disputa pelo cinturão. Rafael destaca também quer fazer com que as pessoas reconheçam que Brasília é um celeiro de talentos desperdiçados. “E nós estamos fazendo o evento justamente para que nós tenhamos mais visibilidade, porque normalmente o foco é no eixo Rio-São Paulo e Curitiba, e a gente quer fazer do Centro-Oeste uma potência nacional e internacional”. 

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Heitor Modesto Rodrigues. – Foto: Amanda Karolyne/Jornal de Brasília 

A professora Daniele dos Santos, 31 anos, foi assistir a luta do amigo Giovane Duoro. “É a primeira vez que eu venho assistir a uma luta ao vivo e estou achando muito legal. Eu costumava assistir pela televisão antes”. Para ela, esse evento é importante para que a população de Brasília possa dar prioridade a outros tipos de esporte, além do futebol. 

Trabalho social 

Outro objetivo do evento é dar visibilidade aos projetos sociais que os atletas encabeçam. Igor Castro, é um dos responsáveis pela Escola de Lutas, do Instituto Amo Ajudar, e explica que o Instituto abrange a luta e um trabalho social com crianças, jovens e adultos da Samambaia. Alguns alunos do projeto participaram das disputas no dia 24. “Esse evento é importante para incentivar os alunos. E pela visibilidade do projeto que sempre é bem importante para que nós possamos continuar trabalhando”. 

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Foto: Amanda Karolyne/Jornal de Brasília

Erivelton Moraes Santos, 15 anos, é um dos alunos de Igor que participou das lutas no último sábado. Ele participou das edições anteriores do Soldado Combat, e gosta bastante da energia e da adrenalina que sente nesse evento. “Eu não consigo viver sem o jiu jitsu. E competir neste evento, que é um dos maiores eventos do Distrito Federal, é um prazer”.  

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Foto: Amanda Karolyne/Jornal de Brasília

Heitor Modesto Rodrigues tem 11 anos e foi um dos ganhadores das lutas da categoria infantil no evento. “Foi uma emoção muito grande ganhar essa luta hoje”, contou. O lutador se inspira no pai e na mãe que foram lutadores também. Ele quer seguir a carreira de lutador profissional, pois é apaixonado pelas artes marciais. “Quando eu subo no ringue eu sinto muita adrenalina e muita paixão, quero chegar e levar o cinturão”. 

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Foto: Amanda Karolyne/Jornal de Brasília

O mini atleta é aluno de Daniel Lino, professor responsável pelo projeto social Curumins. “É um projeto social que leva jiu jitsu para as aldeias ao redor de Brasília como forma de educação e desenvolvimento infantil”. A participação do projeto nesta edição do Soldado Combat, tem o objetivo de trazer mais atenção para a iniciativa que precisa do apoio da sociedade para seguir. 

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