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Brasília

SESI Lab sedia cerimônia de encerramento do Power4Girls – Empower to Lead 2023, iniciativa da Embaixada e Consulados dos EUA

Meninas de todo o país se reuniram em Brasília para apresentar seus projetos

Mayra Dias

06/10/2023 18h10

Nesta sexta-feira (6) oitenta alunas de todo o Brasil participaram do encerramento do programa de liderança e empoderamento em Brasília. Intitulado Power4Girls – Empower to Lead!, o projeto é uma iniciativa da Embaixada e Consulados dos EUA em parceria com o Instituto Gloria e apoio da rede CONIF (Conselho Nacional de Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica) e tem como objetivo empoderar meninas por meio de uma formação que estimula o empreendedorismo, inovação e responsabilidade social para o ambiente de trabalho do século XXI. 

O local escolhido para encerrar essa edição foi o SESI Lab, e as participantes apresentaram protótipos dos seus projetos, receberam os certificados de participação e fizeram um pitch final em um evento de inovação. A iniciativa teve como tema para este ano “Acessibilidade e Inclusão Social”, e foi direcionado para alunas de instituições da Rede Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de todo o país que buscam de forma criativa solucionar um problema/questão na área de acessibilidade e inclusão. Ao todo, 80 projetos, de estados diferentes, foram selecionados. 

Entre os meses de abril e setembro, as alunas tiveram a oportunidade de participar de oficinas, palestras, webinars e atividades interativas on-line. Por meio da criatividade e inovação, desenvolvimento e gestão de projetos, elas aprimoraram práticas de liderança, empoderamento e empreendedorismo feminino. Desde a primeira edição, o programa já beneficiou 252 meninas em todo o Brasil.

Apesar de não ter equipes candangas dentre as selecionadas este ano, o P4G marcou a vida de algumas brasilienses em edições anteriores e as fizeram voltar este ano, como mentoras. Karen Reis, de 20 anos, participou do projeto em 2020, e conta que decidiu mentorar a equipe do Instituto Federal de Rondônia, que propôs uma ideia relacionada a tecnologia, acessibilidade e inclusão para pessoas surdas. “Se eu conseguir trazer 1% do impacto que esse programa causou em mim para essas meninas, minha vida está feita. Quero que elas olhem para trás, vejam tudo que fizemos ao longo desses 6 meses e se orgulhem”, disse a jovem. Esta é a segunda vez que Karen atua como mentora no Power4Girls. 

Sobre a experiência de participar do programa e ter como mentora alguém como Karen, a jovem Maria Luiza Lobo, de 15 anos, comenta que tem sido indescritível. “É incrível. Nunca pensei que fosse viver isso na minha vida”, compartilhou a estudante. Sua parceira de equipe, Beatriz da Rocha, também diz estar vivendo um momento antes inimaginável. “Esse momento tem me proporcionado muito conhecimento e me mostrando coisas novas. Coisas que, há um tempo atrás, eu nem conhecia. São ensinamentos que vamos levar para a vida”, disse a jovem de 16 anos. 

Do P4G para o Brasil 

Em 2020, como relata a jovem, a experiência como competidora lhe agregou muito. “Fiquei apaixonada desde o primeiro contato. Fui convidada a participar do programa pela minha professora de matemática, e eu sempre tive muito interesse em coisas que eu não tinha muito acesso, como é o caso da ciência e da tecnologia. Resolvi me jogar de cabeça nessa oportunidade e foi o que eu fiz”, conta Karen. 

O projeto de pesquisa apresentado por ela na época, que foi relacionado à biotecnologia, é, hoje, a startup ‘Neoleite’. “Esse é um dos meus maiores orgulhos. No final do ano vou para São Paulo representar Brasília no ExpoFavela, um evento nacional. Nunca me imaginei ocupando um espaço como esse. Sou grata ao P4G”, pontuou a ex participante. “Entrei no programa uma menina e saí dele pensando em coisas muito maiores do que eu”, finalizou Karen Reis.

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