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Brasília

Queremos mais vacinas, diz Ibaneis sobre imunizantes contra a dengue

Ainda nesta quinta, o GDF decidiu decretar situação de emergência na saúde pública pelo risco de epidemia de dengue e outras arboviroses

Redação Jornal de Brasília

25/01/2024 15h59

Foto: Agência Brasília

Carolina Freitas e Geovanna Bispo
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Durante agenda nesta quinta-feira (25), o Governador do Distrito Federal (GDF), Ibaneis Rocha (MDB), comentou sobre os esforços para adquirir mais vacinas contra a dengue. Apenas nas três primeiras semanas de janeiro, a capital registrou um aumento de 646% no número de casos prováveis (16.079) da doença, caso comparado com o mesmo período do ano passado.

“Nós sabemos que as doses são poucas, mas o que chegar nós já vamos colocar em prática imediatamente nas nossas Unidades Básicas de Saúde para poder fazer a vacinação da população”, comentou o chefe do Executivo local.

Ainda nesta quinta, o GDF decidiu decretar situação de emergência na saúde pública pelo risco de epidemia de dengue e outras arboviroses. A medida, publicada no Diário Oficial do DF (DODF), autoriza o governo a tomar as ações administrativas necessárias para conter a doença, em especial a aquisição de insumos e materiais e contratação de serviços.

“Nós esperamos que o Governo Federal adquira mais vacinas para que a gente possa alcançar um público cada vez maior. A dengue é uma coisa que nos preocupa muito e nós estamos trabalhando para muito pesado com essa questão da dengue aqui no Distrito Federal reunindo todos os órgãos. Agora contamos com essa vacinação para chegar naqueles mais necessitados”, finalizou Ibaneis.

Segundo o último boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde, Ceilândia é a região com o maior número de casos da doença (3.963 casos), seguida por Sol Nascente / Pôr do Sol (1.110), Brazlândia (1.045) e Samambaia (997). Até o momento, três óbitos foram confirmados provocados pela doença em 2024.

Vacinas

Mais cedo, o Ministério da Saúde anunciou os 521 municípios selecionados para iniciar a vacinação contra a dengue via Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de fevereiro. Neste primeiro momento, apenas crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos poderão ser imunizados.

Decreto

A situação de emergência deve durar enquanto a situação sanitária de enfrentamento à doença não for estabilizada. Segundo o decreto, a decisão não abrange todas as ações, equipes, equipamentos e processos da saúde pública e está limitada ao que seja decorrente da situação sanitária.

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