Uma quadrilha especializada em invadir ilegalmente contas bancárias foi presa, na manhã quinta-feira (08), pela Coordenação de Repressão ao Crime Contra o Consumidor, a Propriedade Imaterial e a Fraudes (Corf), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Operação Deep Fake.
Segundo a corporação, o grupo praticava crimes patrimoniais e enviava links com programas maliciosos para capturar dados de vítimas de todo o País e viabilizar transações bancários ilegais, além de alterar os cadastros das vítimas. Somadas, as quantias foram de R$ 338.244,34.
Segundo a coordenação, os valores obtidos com o crime foram distribuídos para diversas empresas que atuam especialmente no ramo de alimentos e de distribuição de bebidas, sediadas no Distrito Federal e em outros estados, em atividade típica de lavagem de dinheiro.
Nesta primeira fase a operação, três mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Taguatinga e Águas Claras. A corporação deixa claro que as investigações continuam e há suspeita de que o grupo tenha feito diversas outras vítimas.
Caso condenados, os criminosos podem pegar mais de 20 anos de prisão pelos crimes de associação criminosa, estelionato virtual e lavagem de dinheiro.