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Brasília

Promotor do caso da chacina de Planaltina é ameaçado de morte por advogado

Promotor do caso da chacina de Planaltina é ameaçado de morte por advogado

Redação Jornal de Brasília

19/02/2023 15h38

Reprodução/Instagram

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) expediu na manhã de hoje (19/02) mandado de prisão preventiva contra um advogado após ele ameaçado e assediado um procurador. A operação, realizada pelo Grupo de Operações Especiais Contra o Crime Organizado (GAECO) e autorizada pela Justiça, foi batizada de Operação Catálise.

A vítima é um dos promotores que trabalhou no assassinato de 10 pessoas da mesma família em Planaltina e condenou cinco pessoas pelos crimes. Até o momento, não há evidências de que as ameaças estejam relacionadas a este incidente.

Além da prisão, o MPDFT realizou busca e apreensão na casa do advogado, que foi levado à Delegacia Especial de Polícia (DPE) por policiais civis.

O advogado preso postou nas redes sociais fotos com armas e chegou a participar de treinamento da Polícia Militar no Ceará. No entanto, ele não está registrado para portar uma arma.

Segundo o deputado, a prisão preventiva é justificada por uma ameaça específica à integridade física da vítima, o procurador.

O réu estava foi até o apartamento onde mora o procurador, dirigiu rapidamente pelas ruas do pátio e gritou na entrada, segundo testemunhas, que “não tinha medo; de serviço público e que eles haviam acabado com a vida dele, que ele deu um recado e que a pessoa sabe que era para ele, que o recado foi dado”.

Na semana passada, o conturbado advogado esteve no Ministério Público e voltou a ameaçar o procurador.

Ele disse: “para avisar pra ele (promotor) que o sangue vai correr, que não tinha medo de juiz, do Bope, de policial militar e civil e nem de ninguém”; “que o promotor tinha intimado ele para depor na DP e que se fosse o caso ele morria e matava e dava o sangue e que não tinha medo de polícia e promotor”; “que iria derramar o sangue dele próprio ou do promotor”.

Até o pai do advogado alertou o promotor de que não pode o filho, que passa por problemas mentais. Os dois se conhecem desde a infância. Mas, segundo a vítima, não há motivo para a perseguição.

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