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Brasília

Projeto aprovado em primeiro turno trata de Transtornos psicológicos por isolamento social

O texto, de autoria do deputado Eduardo Pedrosa (PTC), foi aprovado em primeiro turno pelo plenário da Câmara Legislativa nesta quarta-feira (10)

Marcus Eduardo Pereira

10/03/2021 21h43

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Estresse pós-traumático, depressão, ansiedade, pânico e mesmo tentativa de suicídio são transtornos que podem ser causados ou agravados pelo isolamento social durante a pandemia do Covid-19. O assunto é tema do projeto de lei nº 1.414/20, que estabelece diretrizes e estratégias para a divulgação, orientação e tratamento psicológico e psiquiátrico das pessoas acometidas por esses transtornos. O texto, de autoria do deputado Eduardo Pedrosa (PTC), foi aprovado em primeiro turno pelo plenário da Câmara Legislativa nesta quarta-feira (10). 

“De acordo com pesquisadores, durante epidemias, o número de pessoas que desenvolve distúrbios psíquicos tende a ser maior do que as que são afetadas pelo processo infeccioso. Sabemos que o evento trágico da pandemia deve passar, contudo, os males emocionais não vão embora. Sentimentos e sintomas de sofrimento psíquico podem levar a transtornos graves que permanecem em muitas pessoas, por muitos anos”, justificou o autor da matéria.

O texto prevê, entre as estratégias de enfrentamento aos transtornos: apoiar no retorno à rotina e na reintegração às atividades de recuperados e das famílias dos que faleceram; intervenção especializada para pessoas que desenvolverem patologias a médio ou longo prazo, principalmente depressão, estresse pós-traumático, psicose, medo, ansiedade, alcoolismo ou outras dependências e fatores de vulnerabilidade; e capacitar equipes para atuarem na recuperação e na atenção à saúde mental dos que trabalham na linha de frente.

Durante a apreciação da proposta em plenário, a deputada Arlete Sampaio (PT) ressaltou a relevância da matéria. “Alerto, contudo, que o governo precisa cuidar dos equipamentos que tratam da saúde mental. Isso é urgente. Nossos CAPs não conseguem atender nem 10% da demanda”, apontou.

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