Da Redação
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Barulho, sujeira e irregularidades. Estes são apenas alguns dos problemas causados pela grande quantidade de obras em Águas Claras. Para minimizar os impactos à população e ao meio ambiente, a Administração Regional de Águas Claras publicou um decreto no Diário Oficial da União estabelecendo que as construtoras devem adotar medidas que não afetem os moradores da cidade.
O projeto, denominado Programa de Mitigação de Impacto de Vizinhança (PMIV), vai monitorar e controlar as construtoras que causam transtornos para os moradores da região. O programa conta com a parceria da Agência de Fiscalização do DF (Agefis), que possui quatro fiscais fazendo rondas pela cidade.
O administrador de Águas Claras, Manoel Carneiro de Mendonça Neto, diz que a falta de fiscalização colabora com os abusos cometidos pelas construtoras, que não se intimidam. “Antes do PMIV havia fiscalização, mas não era oficial nem suficiente. Agora, com o programa, as empreiteiras terão de se ajustar às normas estabelecidas pela administração. Só assim, elas irão evitar multas e até a suspensão do alvará de obras”, enfatizou o administrador.
Soluções
Segundo a administração regional, muitos dos problemas causados pelas obras podem ser minimizados com medidas simples e de fácil execução. O diretor de Obras da Administração de Águas Claras, Rafael Conte, afirma que há formas de as empreiteiras mudarem se adequarem às exigências, alterando o esquema de trabalho.
“Medidas simples, como colocar lonas sobre os caminhões, inibiriam o espalhamento de sujeira provinda dos entulhos. É comum ver os veículos andando pela cidade sem essa proteção”, observa.
Além da falta de cobertura sobre os caminhões, há outros problemas que invadem Águas Claras, como a execução de obras em horário não permitido, corte de asfalto sem a autorização da administração e outros fatores que perturbam a população da cidade.