Willian Matos
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A Polícia Civil do DF (PCDF) deflagrou a operação El Patrón, que visa elucidar como drogas sintéticas chegavam à capital federal desde o ano passado. A ação é conjunta entre as polícias civis do DF e de Santa Catarina.
Em 2018, constatou-se um aumento no consumo dos entorpecentes sintéticos em Brasília, bem como algumas mortes relacionadas. As investigações apontaram que alguns laboratórios em Santa Catarina produziam comprimidos de ecstasy, enviavam para São Paulo e Bahia e, depois, eram vendidos nas redes sociais e distribuídos a outros estados e ao DF.
No sábado (20/7), a polícia fechou o terceiro laboratório do grupo criminoso responsável pela fabricação da droga. O local funcionava na cidade de Palhoça-SC. Lá, três pessoas — entre elas, o principal alvo da operação — foram presas em flagrante.
As autoridades apreenderam, também, o maquinário utilizado, alguns insumos, cerca de 2 mil comprimidos e 5kg de MDMA, que seria utilizado na fabricação de mais 50 mil porções. Um livro foi encontrado com anotações que apontaram uma produção de 200 mil comprimidos de ecstasy por mês. Abaixo, algumas imagens dos equipamentos do grupo:
Até a seguinte fase da operação, seis pessoas foram presas e cinco carros de luxo apreendidos. O líder do grupo criminoso era conhecido na cidade turística de Balneário Camboriú-SC por ostentar em festas voltadas a cidadãos de alto poder aquisitivo da região.