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Brasília

Policiais Penais Federais cobram regulamentação do governo federal

Em frente ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), o presidente da AGEPPEN-BRASIL, Jacinto Teles Coutinho, cobrou do ministro Anderson Torres menos ênfase à privatização do Sistema Prisional e mais ações em defesa da segurança pública da sociedade

Redação Jornal de Brasília

05/10/2021 12h44

FOTO: LUIZ GUSTAVO/JTNEWS

Na tarde dessa segunda-feira (4), Policiais Penais Federais coordenados pelo Sindicato dos Policiais Penais Federais no Distrito Federal (SINDAPPF-DF), realizaram uma carreata com mais de 300 veículos em Brasília. De acordo com o JTNews eles reivindicavam a regulamentação da Polícia Penal Federal.

Sindicatos da Polícia Penal Federal e da Associação dos Policiais Penais do Brasil (AGEPPEN-BRASIL) também participaram do ato. Os servidores cobraram do governo de Jair Bolsonaro a regulamentação da Polícia Penal Federal, que há 570 dias foi reconhecida e instituída no rol taxativo do art. 144, no capítulo da Segurança Pública na Constituição da República de 1988 através da Emenda 104/2019. Até o momento, o governo federal mantém-se inerte na organização e valorização dessas importantes e essenciais Instituições Policiais ao combate ao crime organizado no Brasil.

“Nós estamos buscando do ponto de vista da categoria, um tratamento mais justo como os policiais federais e os policiais rodoviários federais têm, que é receber por subsídio, ter nível superior e sermos transformados efetivamente em policiais, como assegura o texto constitucional, recebendo, principalmente uma remuneração digna; porque hoje, nós policiais penais federais, temos uma das piores remunerações do Poder Executivo Federal, e isso não justifica, ao comparar a remunerqção dos demais profissionais das Polícias da União”, disse o dirigente classista da Polícia Penal Federal no DF, Varlei Ferreira.

Em frente ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), o presidente da AGEPPEN-BRASIL, Jacinto Teles Coutinho, cobrou do ministro Anderson Torres menos ênfase à privatização do Sistema Prisional e mais ações em defesa da segurança pública da sociedade.

“Então essa discussão que vem contando com a efetiva participação dos empresários representantes da Privatização Prisional, por meio do Sindicato SEMPRE, tem o objetivo de beneficiar apenas ao capital privado nos lucros desmedidos auferidos nas unidades penais em operam e desejam freneticamente atuarem em todos os estados brasileiros”, enfatizou o representante.

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