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Brasília

Polícia Civil do Distrito Federal deflagra operação Hard Times

A investigação iniciou há cinco meses, quando um residente em Taguatinga/DF recebeu uma proposta de portabilidade de seu empréstimo

Redação Jornal de Brasília

21/03/2024 16h54

Por Lucas Dias

redaçã[email protected]

Nesta quinta-feira, dia 21 de março de 2024, a Polícia Civil do Distrito
Federal, por meio da 17ª DP, com o apoio das Polícias Civis dos Estados de São
Paulo e Minas Gerais, deflagrou a Operação Policial “Hard Times”, com o intuito
de desarticular uma organização criminosa de estelionatários especializados no
golpe de portabilidade de empréstimos consignados.

A investigação teve início há cinco meses, quando um servidor público
residente em Taguatinga/DF recebeu uma proposta vantajosa de portabilidade
de seu empréstimo consignado. No entanto, após receber o dinheiro do novo
empréstimo, ele foi convencido a transferir o valor para uma falsa financeira,
acreditando que estaria quitando seu empréstimo, resultando em um prejuízo
aproximado de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais).

Após a conclusão da investigação, foram identificados seis integrantes da
organização criminosa que tiveram suas prisões preventivas decretadas pela 3ª
Vara Criminal de Taguatinga. Além disso, foram expedidos nove mandados de
busca e apreensão, e determinado o sequestro de veículos automotores e de
até R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais), correspondentes ao valor
movimentado pelas falsas financeiras no período de dois meses.

A líder do grupo é uma correspondente bancária de um banco público,
residente em Indaiatuba/SP, que utilizava falsas financeiras sediadas nas
cidades de Ouro Verde/SP e Viçosa/MG. Por sua vez, o núcleo de cooptação de
“clientes” operava em São Paulo/SP e era composto por jovens que mantinham
contato com os clientes por meio de uma “central” localizada dentro de uma
produtora de videoclipes musicais, na Cidade Patriarca, São Paulo/SP,
pertencente aos próprios estelionatários.

Os autores irão responder pelos crimes de estelionato (fraude
eletrônica), organização criminosa e lavagem de capitais, podendo ser
condenados a até 26 anos de prisão. Os valores sequestrados serão revertidos
para compensar o prejuízo causado às vítimas.

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