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Brasília

Peixe seguro para consumo na Semana Santa

Órgãos do GDF intensificam a fiscalização de pescados comercializados na capital

Redação Jornal de Brasília

05/04/2023 16h58

Equipes da Seagri e da SES se uniram para fiscalização conjunta de estabelecimentos comerciais | Fotos: Divulgação/Seagri

Em função do aumento do consumo de pescado observado todos os anos durante a Semana Santa, as secretarias de Agricultura (Seagri) e de Saúde (SES) empreenderam uma ação conjunta para reforçar a fiscalização de peixes, camarões e outros tipos de produtos comestíveis processados e comercializados no Distrito Federal.

Entre 31 de março e esta terça-feira (4), diversos estabelecimentos do DF foram visitados por equipes das diretorias de Inspeção dos Produtos de Origem Animal do DF (Dipova) e de Fiscalização de Trânsito (Difit), da Seagri, e de Vigilância Sanitária (Visa), da SES. No total, foram apreendidos 1,3 mil kg de alimentos, como peixes de diversas espécies, camarões, siris e até mesmo ovas. 

“Sabemos que o consumo de pescados aumenta nesse período, e por isso o Estado precisa estar mais presente nas agroindústrias e no comércio fiscalizando a segurança sanitária e a qualidade dos pescados antes que esses produtos cheguem ao consumidor”, reforça a subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri, Danielle Araújo.

Os riscos

Além dos riscos pelo consumo de pescados em más condições sanitárias, a população também precisa estar atenta aos prejuízos financeiros de adquirir produtos que não atendam aos padrões de qualidade exigidos. “Essa ação do GDF contribui para evitar danos à saúde e ao bolso do consumidor, tirando do mercado produtos sem procedência idônea, sem garantia de qualidade ou em más condições de higiene e de armazenamento”, afirma a subsecretária. 

Pescados foram o alvo principal da operação conjunta, que apreendeu 1,3 mil kg de produtos irregulares

Os produtos apreendidos estavam em desacordo com a legislação ou acondicionados em condições inadequadas, explica o diretor da Dipova, Marco Antônio Martins. “Identificamos até mesmo uma indústria que funcionava de forma clandestina, sem qualquer tipo de registro na Dipova ou no Ministério da Agricultura”, informa. “Isso representa um enorme risco ao consumidor, por não ter nenhum tipo de garantia quanto à procedência e à segurança do produto que adquire”. 

Apesar do volume de pescados apreendidos durante a ação conjunta, o diretor da Dipova avalia que a maior parte dos estabelecimentos fiscalizados obedece rigorosamente às legislações sanitárias. “Observamos que a maioria das agroindústrias e dos estabelecimentos comerciais estão trabalhando de acordo com a legislação, produzindo e vendendo produtos com os controles sanitários necessários para fornecer alimentos seguros aos consumidores”, assegura.

Com informações da Agência Brasil

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