O servidor do Banco de Brasília (BRB), Daniel Moraes Bittar, de 42 anos, foi demitido de suas funções após sequestrar e estuprar uma criança de 12 anos. Ao Jornal de Brasília, o presidente do banco, Paulo Henrique Costa, disse que o funcionário foi afastado assim que tomaram consciência dos fatos.
“O BRB não compactua com nenhuma forma de assédio e nem com qualquer tipo de violência, em especial contra mulheres. Diante isso, aos fatos e as provas que foram apresentadas na apuração policial, o Banco demitiu o funcionário assim que tomou conhecimento dos fatos”, disse.
O funcionário atuava como analista de TI no banco desde 2015. A prisão, feita nesta quarta-feira (28), veio depois de ele manter a menor de idade como refém no seu apartamento, na Asa Norte.
Bittar justificou suas faltas nos dias referentes ao crime por uma ‘necessidade de acompanhamento de saúde da mãe’. No seu perfil no LinkedIn, o pedófilo dizia trabalhar no banco há oito anos, como analista de TI.
A ação foi feita com a ajuda de um comparsa, que estava no veículo que sequestrou a menina no caminho feito por ela até a escola. Os dois sequestradores pararam perto da Cidade Ocidental, em Goiás, momento em quem doparam a criança e a colocaram em uma mala, onde ficou até a chegada no apartamento de Bittar.
A pequena de 12 anos foi encontrada viva, bastante machucada e com sinais de violência, além de estar algemada pelos pés deitada em uma cama. A Polícia Militar de Goiás (PMGO) informou que ela precisou ser levada ao hospital.
A vítima revelou que foi filmada enquanto era abusada e a gravação teria sido enviada para uma mulher chamada Gesiely, de acordo com a polícia.
Nas redes sociais, o funcionário fingia ser contra a pedofilia e mantinha a discrição para não ser pego. Na casa do homem mais material pornográfico foi encontrado, como gravações de vídeo e objetos sexuais.
