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Brasília

PCDF procura o segundo envolvido em morte no Parque da Cidade

Arquivo Geral

12/02/2019 22h45

Myke Sena/Jornal de Brasília

João Paulo Mariano
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A Polícia Civil está a procura da segunda pessoa envolvida na morte de um homem em situação de rua, no Parque da Cidade. O suspeito já foi identificado, e é acusado junto a Silvânia Alves de Moura, 20 anos, presa na tarde desta terça-feira (12), de terem desferido mais de 20 facadas na região do tórax e pescoço de Givaldo Gomes da Silva, 52, pouco antes das 5h da manhã.

De acordo com o delegado da 1ª DP (Asa Sul), Ataliba Neto, Silvânia foi levada à DP apenas como testemunha porque na hora em que a Polícia Civil chegou ao local do crime, por volta das 6h, ela estava próximo ao corpo e forneceu algumas informações aos investigadores.

Porém após algum tempo de depoimento, e de ter se desmentido por inúmeras vezes, ela confessou o crime. Inicialmente, ela disse que fez tudo sozinha, mas foi descoberto que ela teve auxílio de uma testemunha e do homem que é procurado. Há, inclusive, a desconfiança de que esse último seja o mandante.

Antes do depoimento formal, Silvana se apresentou com o nome falso de Vana Kalifa para a PCDF e disse que o crime ocorreu porque a vítima tinha uma dívida de drogas com um traficante chamado Galeguinho que atuava na rodoviária. A Polícia descobriu que nenhuma informação repassada era verdadeira e que, a mulher é uma traficante de drogas e atua na região na região da Rodoviária do Plano Piloto.

“A investigação descobriu que eles tiveram uma briga há 10 dias e que o Givaldo teria pego uma quantia de dinheiro dela. Ela disse que cobrou dele e como não pagou, descobriu que ele estava no Parque da Cidade, e já saiu para matá-lo. Ela diz que acordou ele, começaram a brigar e ela deu a primeira facada”, explica o delegado.

Além da faca utilizada no crime, a PCDF apreendeu algumas porções de droga embaixo do colchão da mulher. Foto: PCDF

Testemunhas

Assim que matou Givaldo, Silvânia correu para a invasão onde mora, na 902 Sul, e pediu para um conhecido, que foi colocado no processo como testemunha, para esconder a faca e o facão utilizados. Ele enterrou os objetos. Quando a Polícia foi ao local, encontrou tudo do mesmo jeito que a testemunha e a acusada falaram.

Segundo o delegado Ataliba, o homem que auxiliou a acusada não sabia que ele crime esconder os objetos do crime. Uma menor, de apenas 15 anos, e que é namorada do homem que está sendo acusado, também foi ouvida, mas não soube informar onde o companheiro está. Silvânia vai ser indicada por homicídio.

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