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Brasília

PCDF desarticula associação criminosa especializada no sequestro do pix

O grupo criminoso especializou-se no roubo e em extorsões, na modalidade denominada sequestro do pix e foram refinando o modo de atuação

Redação Jornal de Brasília

03/05/2022 12h39

Foto: PCDF

Nessa semana, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) junto as investigações da Divisão de Repressão a Sequestros, desarticularam uma associação criminosa composta por sete indivíduos que cometiam os crimes há pelo menos dez meses.

O grupo criminoso especializou-se no roubo e em extorsões, na modalidade denominada sequestro do pix e, com o passar do tempo, foram refinando o modo de atuação.

As vítimas eram atraídas, por meio de aplicativos de relacionamento, para encontros que ocorriam em casas no Santa Maria, DF e no Novo Gama, GO. Ao chegarem no local eram rendidas pelo líder do grupo, imobilizava elas usando uma faca e um simulacro de arma de fogo, o indivíduo contava com a ajuda da namorada de um dos criminosos.

As vítimas tinham a liberdade restringida e eram obrigadas a fornecer as senhas dos celulares e aplicativos bancários, dessa forma, os valores eram subtraídos, via pix, e também com a utilização de máquinas de cartões fornecidas por um dos comparsas.

Os celulares eram repassados para um comerciante, parte do grupo, instalado da Feira de Santa Maria, DF, o qual teria ensinado o líder a desabilitar o iCloud dos celulares Iphone.

Em algumas ocasiões, os veículos também foram roubados.

O líder do grupo, 26 anos, relatou que cometeu cerca de 40 roubos no período em que atuou, sendo que, inicialmente, atraía as vítimas para a casa em que morava com a namorada, porém, posteriormente, passou a alugar casas, por curtos períodos, utilizadas somente para o cometimento dos crimes.

“Os valores subtraídos variavam da capacidade financeira das vítimas, chegando em alguns casos a R$ 25 mil. O líder, durante seu interrogatório, afirmou escolher as vítimas que, preferencialmente, postavam fotografias com celular iPhone”, finaliza o delegado. O sétimo envolvido, irmão do líder, era o responsável por vender os veículos roubados das vítimas.

Apesar da maioria das vítimas residirem no DF, somente uma vítima registrou ocorrência policial, narrando os fatos de maneira diversa, fato que dificultou o trabalho investigativo. Outras duas vítimas já foram identificadas aqui no DF e algumas, no Estado de Goiás.

As investigações continuam com o objetivo de totalizar os crimes praticados pelo grupo criminoso.

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