Policiais civis do Distrito Federal optaram por manter a paralisação do Serviço Voluntário Gratificado (SVG) durante o mês de março. A decisão foi tomada durante uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada nesta quarta-feira, 16.
Convocada pelo Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF), a reunião aconteceu em frente ao Complexo da Polícia Civil da capital (PCDF).
Em continuidade as reivindicações, os policiais farão manifestações em frente ao ministério da Justiça na próxima semana. O intuito é cobrar o encaminhamento da proposta que equipararia o salario dos policiais civis com os federais.
Além disso, a categoria aguarda uma regulamentação da assistência à saúde. O sindicato afirmou que “como não houve uma definição pelo Governo do Distrito Federal (GDF), a categoria manterá as ações pela reivindicação desse pleito”.
“Somos a única categoria das forças de segurança do DF que não dispõe de um plano de saúde integral. A pandemia deixou ainda mais clara a necessidade de cuidar da saúde dos policiais civis”, criticou Alex Galvão, presidente do Sinpol-DF.
Benefícios
Nesta terça-feira, 15, dois projetos de lei de interesse dos policiais civis do DF foram aprovados. O PL n° 2512/2022, enviado pelo Poder Executivo, estabelece uma suplementação do auxílio-alimentação da categoria no valor mensal de R$ 392,00.
Já o PL n° 2516/2022 institui o auxílio uniforme, de natureza indenizatória, no valor anual de R$ 3 mil. Ambos os projetos foram aprovados em primeiro e segundo turnos com 20 votos favoráveis e uma rejeição.
Os novos benefícios não atendem, no entanto, as expectativas dos policiais.
Os profissionais optaram também por manter a Operação PCDF Legal.
Na prática, isso significa que o atendimento em delegacias fica prejudicado, já que é o SVG que o funcionamento por 24 horas.
Durante a paralização, nenhuma atividade que fuja às atribuições de cada cargo será desenvolvida.